Peter Frampton: Os 40 anos do álbum Frampton Comes Alive
Resenha - Frampton Comes Alive! - Peter Frampton
Por Herick Sales
Fonte: Herick Sales Guitar
Postado em 17 de janeiro de 2016
Há uns dias, venho pensando em escrever sobre o quanto Peter Frampton é subestimado, e falar sobre a qualidade de suas canções e seu talento como guitarrista, até que ao abrir o facebook, na página do próprio, há um recado comemorativo dos 40 anos do álbum ao vivo mais vendido de todos os tempos: Frampton Comes Alive!
Peter Frampton - Mais Novidades
Você não leu errado. Esse foi o álbum ao vivo mais vendido de todos os tempos, bem mais vendido do que clássicos do rock, como Made in Japan, do Deep Purple, ou Live After Death, do Iron Maiden. Peter Frampton era guitarrista do Humble Pie, onde mostrou no álbum Performance – Rockin’ The Filmore, que não devia a nenhum Jimmy Page ou Blackmore, em matéria de improviso no palco. Mas logo após, Frampton decidiu seguir carreira solo, tendo 3 álbuns com boas músicas, mas o auge da sua carreira veio em 76, com o álbum ao vivo Frampton Comes Alive !, que vendeu um milhão de cópias já na primeira semana! Assim como em sua carreira toda, não há virtuosismos em excesso, e sim, boas canções, bem trabalhadas, com guitarras muito bem construídas em torno de seus arranjos. Desse álbum, que saíram as versões de absurdo sucesso das canções "Show Me The Way" ( com seu clássico uso de talk box ), e "Baby, I Love Your Way", duas músicas compostas em apenas um dia. Mas o álbum, e sua carreira no geral vão muito além disso: há baladas acústicas, hard rock vigoroso, blues e pequenas ideias jazzy inseridas em suas canções e fraseados, bastando apenas você dar a devida atenção a músicas como "(I’ll Give You) Money", ou ao clássico irretocável "Do You Feel Like You Do", no qual há de tudo: introdução com toques de jazz, frases de blues, riffs de hard anos 70, além de um longo improviso, com uso do talk box ( isso bem antes do Slash ou Richie Sambora ), e muita melodia. E foi assim que Frampton moldou seu estilo: mesclando suas composições com riffs e fraseados melódicos, que sempre contornam a canção com maestria.
Que esse álbum possa entrar na sua lista de álbuns a ser escutados nesse início de 2016, pois ter um álbum ao vivo, que a 40 anos lidera como o mais vendido, é um feito que com certeza, credita a qualidade de um trabalho.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
A banda que nunca fez um álbum ruim, de acordo com Ozzy Osbourne; "grandes e profissionais"
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
O álbum clássico do thrash metal que foi composto no violão
Robb Flynn defende o Bring me the Horizon da "polícia do metal"
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
Novo álbum do Linkin Park ganha disco de platina tripla no Brasil
O álbum do rock nacional dos anos 1980 que Prince ouviu e gostou muito do trabalho
Álbum ao vivo do Scorpions alcança o 2º lugar na parada alemã
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
Soto lembra quando fãs acharam que Bruce Springsteen e Yngwie Malmsteen eram a mesma pessoa
Garotos Podres são interrogados pela polícia por causa da música "Papai Noel Velho Batuta"
O álbum dos anos 80 que para Bruce Dickinson é "simplesmente perfeito"
Músicas ruins: As 100 piores segundo o Aol Radio Blog

Eddie Vedder aponta o guitarrista clássico que está no nível de Jimmy Page e Pete Townshend
Sem Peter Frampton, o "Alive!" do Kiss teria soado mais desafinado, revela o guitarrista



