Slayer: "Repentless" é uma aula de thrash metal
Resenha - Repentless - Slayer
Por Junior Frascá
Fonte: Entrou na Sala
Postado em 16 de setembro de 2015
Nota: 8 ![]()
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Sim, meu caro amigo leitor, o SLAYER sobreviveu! E não foi pouco o que banda passou desde o lançamento de seu décimo disco de estúdio, "World Painted Blood" até chegar a esse seu sucessor. Seja a terrível morte de seu fundador Jeff Hanneman, ou mesmo a saída bizarra de Dave Lombardo, dentre outras polêmicas, tudo acabou abalando a banda. Mas, mesmo assim, o pilar formado por Kerry King e Tom Araya se manteve firme, e mais uma vez a banda ressurge, mostrando que seus 34 anos de carreira e o peso da idade não fizeram os caras amolecerem sua sonoridade.
E o ingresso de Gary Holt (EXODUS, ainda creditado como músico convidado) e o retorno de Paul Bostaph também vieram bem a calhar, pois essa nova formação da banda realmente se mostra matadora, como já era perceptível ao vivo, e agora comprovado em estúdio.
E embora tenhamos faixas brutais e velozes, como a própria "Repentless", que poderia facilmente estar em clássicos como "Reign in Blood" e "South of Heaven", já há muito tempo é fato que a banda deixou de lado aquela fúria assassina impiedosa de seus primeiros trabalhos, em que a velocidade primava acima de tudo, e passou a investir em momentos mais cadenciados e trabalhados, mas ainda assim pesadíssimos, como em "When Stillness Comes" e "Implode".
Mas isso não se trata de algo ruim, mas sim da própria evolução musical da banda, sendo uma questão de o ouvinte se adaptar, e analisar o álbum individualmente, sem ficar comparando-o com a discografia anterior dos caras. Mas, é claro, o que não faltará por ai é o "mimimi" básico da geração atual que adora falar mal de tudo sem ao menos ouvir o disco com a devida atenção...
Todavia, as raízes da banda estão bem presentes, e basta apenas alguns segundos de quaisquer das faixas do trabalho, para você saber que se trata de SLAYER! Em especial pela dupla de guitarras, pois Gary e Kerry realmente formam um time matador, com riffs e mais riffs fenomenais em profusão.
Paul também está tocando como nunca, com sua técnica absurda, e uma pegada brutal bem evidente. Já Tom continua com suas linhas de baixo intensas mas discretas, e seus vocais raivosos que não mudaram nada em relação aos velhos tempos.
Ou seja, hoje temos um SLAYER com um som bem mais variado e maduro, embora menos intenso e energético, mas ainda muito brutal e agressivo.
E, nessa toada, o que ouvimos aqui é mais uma aula de thrash metal, de uma das maiores e melhores bandas do estilo que, para nossa alegria, ainda se mostra firme e forte, com muita lenha para queimar!
Repentless - Slayer
(Nuclear Blast - 2015)
1. Delusions Of Saviour
2. Repentless
3. Take Control
4. Vices
5. Cast The First Stone
6. When The Stillness Comes
7. Chasing Death
8. Implode
9. Piano Wire
10. Atrocity Vendor
11. You Against You
12. Pride In Prejudice
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