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Angra: "Rebirth" apresentou uma banda renovada

Resenha - Rebirth - Angra

Por Pedro Mendonça
Postado em 13 de julho de 2014

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Um dos momentos mais traumáticos da história de uma banda é a mudança de formação, principalmente quando o membro substituído é o vocalista, já que ele traduz a alma da banda. No caso do Angra, a saída do fenomenal e carismático André Matos, junto com Luis Mariutti (Baixo) e Ricardo Confessori (Bateria), em 2000, foi bastante traumática e um tremendo baque, que culminou com um período de profunda crise para a banda, o qual muitos fãs acreditaram que iria por um fim à sua carreira precocemente.

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Pois bem, o fim não chegou, pois agora sob o comando dos guitarristas Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro, encontraram forças para reerguer a banda e juntar a ela novos integrantes. Os escolhidos foram Aquiles Priester (Hangar) para a Bateria, Felipe Andreoli (Karma) para o Baixo e Edu Falaschi (Symbols) para o vocal, além da contribuição de Fabio Laguna (Teclados). Uma das maiores preocupações quanto a essa mudança, assim como em qualquer outra banda, foi justamente se ela seria capaz de manter a qualidade de seu trabalho e a sua identidade musical.

E então, eis que, em 2001, sai "Rebirth", 4ª álbum de estúdio do Angra, o primeiro com a nova formação. Respondendo ao questionamento acima, os fãs do Angra (os mais flexíveis, no caso) não precisavam se preocupar, pois seu trabalho continuava impecável e fiel ao seu estilo, embora com algumas mudanças dignas de nota, com cada um dos novos integrantes, especialmente Edu, fazendo jus às suas responsabilidades.

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Todas as características que fizeram o som da banda único estão presentes, tais como influências clássicas e de música brasileira, solos de guitarra matadores, riffs icônicos, cozinha (baixo + bateria) super-entrosada e vocais poderosos. Porém, o som da banda passou a pender para um lado mais "progressivo", o que não é ruim, já que, para que uma banda evolua musicalmente, ele precisa saber explorar bem outros estilos. Além disso, a voz de Edu soa mais grave e rasgada, mas ainda atingindo notas altas e fazendo ótimo uso de sua técnica vocal, não devendo nada ao André.

Além disso, a produção de Dennis Ward ajudou a dar um clima épico e climático ao álbum e a maior parte das composições ficaram a cargo de Rafael Bittencourt, que se tornou o principal compositor da banda, e que compositor! Todas essas mudanças, aliadas à competência dos músicos, fazem do "Rebirth" um álbum magnífico e repleto de diferentes texturas que o tornam gostoso de ouvir.

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Eu me considero relativamente rigoroso quando se trata de resenhar um CD, pois, para que eu, particularmente, considere um álbum magnífico, eu devo gostar de, literalmente, TODAS as músicas do álbum. É isso que acontece com "Rebirth". Aqui irei resenhar música a música, destacando pontos importantes de cada uma delas.

"In Excelsis" é a faixa de abertura clássica dos álbuns do Angra. Ela cria o clima ideal para emendar com a incrível "Nova Era", um dos maiores clássicos da banda até hoje. Aqui vemos o típico Speed Metal a lá Angra, do começo ao fim com riffs e solos velozes e técnicos de Kiko e Rafael, bem como uma cozinha igualmente veloz e técnica por Felipe e Aquiles, teclados climáticos de Fabio, vocais poderosos de Edu, refrão grudento e uma sonoridade bem positiva. É uma das minhas favoritas e a música que me introduziu ao Angra.

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Logo em seguida, vem "Millennium Sun", que começa com Edu cantando sob o piano de Fabio para depois entrarem os demais instrumentos, adicionando peso à música em um ritmo bem cadenciado, o que a torna muito legal. Nela, Kiko e Rafael maneiram na velocidade dos riffs e solos, mais sem deixar de serem animais ou demonstrar Feeling.

Segue-se então "Acid Rain", uma das músicas mais pesadas e de mais apelo "Prog" da banda. Do começo ao fim recheada de riffs e solos destruidores, além de linhas vocais animais e uma cozinha que contribui bem para o peso da música. O teclado também auxilia dando um clima de suspense a ela.

A próxima é "Heroes Of Sand", uma linda balada que começa com os vocais cristalinos de Edu sob riffs limpo de guitarra (realizado com tapping com mais de 1 dedo) para então dar lugar a peso e cadência. Edu canta mais agudo, soando épico e emocional e o refrão é grandioso.

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"Unholy Wars" vem a seguir. Dividida em duas parte (Imperial Crown e Forgiven Return) É talvez a música mais "Prog" do álbum e a de mais apelo "Brasileiro". Começa aumentando o volume sob um riff de guitarra que acompanha um trecho da canção "Coroa Imperial", entrando depois baixo e bateria seguindo o mesmo ritmo da guitarra para, então, ir a toda velocidade até o refrão épico. A partir daí, segue mais lenta, com Edu cantando mais contidamente, bem como as guitarras, e com linhas de baixo bastante presentes. Então, o peso das guitarras volta sob o ritmo ditado pelo baixo e um grito agudo de Edu. A velocidade volta a toda para, então finalizar sob o ritmo inicial da canção. Esses elementos combinados resultam numa canção de diferentes sensações.

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Entra, então, a faixa-título "Rebirth", outro grande clássico da banda e figurinha carimbada em todos os seus setlists ao vivo, junto com "Nova Era". Inicia-se tranquila, com uma introdução de violão e os vocais cristalinos de Edu acompanhando-o um pouco depois. Ela segue assim até entrarem o demais instrumentos, dando peso à canção, que segue assim até o fim. Tem um dos melhores refrões do álbum, épico e grudento, no qual Edu faz um trabalho vocal incrível, mostrando que não foi a toa que foi escolhido para assumir o ligar de André. Uma das melhores do disco.

"Judgement Day" vem em seguida. Outra canção de apelo "Prog", que soa bastante cadenciada e climática. Os teclados e a cozinha contribuem bem para esse efeito. Seu refrão é bem legal, como coros bem encaixados. É uma das canções menos lembradas da banda, mas não deixa de ser boa.

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Temos então "Running Alone", que fecha a versão original do álbum. Grandiosa e épica do começo ao fim, repleta de riffs e solos inspirados, teclado climático, coros e Edu dando um show nos vocais, além de uma cozinha que contribui para esse clima. Uma das minhas favoritas.

Por fim, "Visions Prelude", que fecha o disco, é uma melancôlica balada adaptada do Opus 24 em Dó Menor do compositor romântico francês Fréderic Chopin, na qual predomina o piano cadenciado aliado à bateria e ao baixo ao fundo.

Algumas versões desse álbum incluem "Bleeding Heart", uma linda balada na qual violão, teclado e guitarras ajudam a lhe dar um clima calmo e romântico. Mulheres irão amar essa música.

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Concluindo, "Rebirth" é um álbum que, julgo eu, põe fim a todas as dúvidas sobre a permanência da qualidade musical da banda. Ele acerta em cheio o seu alvo, representando um Angra renovado e com energia de sobra para grandes trabalhos, como o DVD ao vivo que eles iriam lançar 2 anos depois. Recomendo a qualquer pessoa que curta um bom Heavy Metal. Horns Up! \m\Ò_Ó/m/

Angra:

Vocais - Edu Falaschi
Guitarra - Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro
Baixo - Felipe Andreoli
Bateria - Aquiles Priester
Teclados - Fabio Laguna

Track List:

01 - In Excelsis
02 - Nova Era
03 - Millennium Sun
04 - Acid Rain
05 - Heroes Of Sand
06 - Unholy Wars (Pt.1 - Imperial Crown/Pt.2 - Forgiven Return)
07 - Rebirth
08 - Judgement Day
09 - Running Alone
10 - Visions Prelude
11 - Bleeding Heart (Bônus)

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