Children of Bodom: "Halo of Blood" é um soco no estômago
Resenha - Halo of Blood - Children of Bodom
Por Guilherme Niehues
Postado em 17 de junho de 2013
A banda CHILDREN OF BODOM acertou em cheio! O lançamento de "Halo of Blood" é como se fosse um soco no estômago e fará com que o fãs da era antiga da banda (até o ótimo Hatecrew Deathroll) relembrem os ótimos momentos tanto em composição, criatividade e energia posto em um único disco. Nenhuma música é descartada ou passa em branco, o que permite ao ouvinte a prestigiar cada segundo em que este disco está sendo executado.
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É engraçado pensar que a cerca do álbum existe toda uma atmosfera voltada ao "inverno", especialmente pela capa (que ficou sensacional) até a sua data de lançamento, mas o álbum passa longe de ser frio e sem vida, muito pelo contrário. Alexi Laiho e companhia demonstram toda a sua proatividade na criação de riffs memoráveis e uma ambientação tipica da banda, que retratam os anos dourados facilmente. A guitarra empunhada pelo frontman ainda é o ás da manga, tanto nos riffs quantos nos solos, e que aliás neste novo álbum Roope (guitarra) possui um maior espaço para mostrar que é também um guitarrista brilhante, seja na base ou nos solos. O responsável por retratar melhor ainda o aspecto "Bodom"? Janne Warmen (tecladista) nos brinda com os melhores teclados em anos, especialmente por colocar a prova e estar no mesmo nível que Alexi, quando se trata da competição que ambos possuem no Teclado x Guitarra em cada música.
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Agora, algo que não se via há muito tempo nas músicas do Children of Bodom eram os famosos "blastbeats" que são cortesias de nosso amigo Jaska (bateria) e acompanhado de perto pelo baixo de Henkka que demonstra uma ótima presença nas músicas (e que aliás, em algumas passagens, é possível perceber que ele ainda não perdeu o jeito). A banda, que possui excelente músicos, continuam a mostrar que além de dominarem seus instrumentos sabem como cativar seus ouvintes.
Halo of Blood é cheio de agradáveis surpresas, onde é possível observar elementos familiares da era de ouro e também do novo estilo do CoB de tocar. E, apesar de não ser uma evolução do álbum Relentless Reckless Forever (2011), o que para este que vos escreve é algo positivo, a banda desce um pouco do seu pedestal e pisa um pouco fora de sua zona de conforto, tentando retratar uma linha mais original e em alguns momentos fugindo um pouco da sua sonoridade habitual, como é no caso da balada "Dead Man’s Hand on You", que é uma música mais lenta, porém não deixa de ser ótima.
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Ao que tudo indica, a banda volta ao seu auge e pode estar ao final deste ano no Top 5 de qualquer mídia especializada. Um álbum que nenhum fã, seja aquele da velha guarda ou da nova poderá colocar defeito.
E a melhor dica que eu posso dar a vocês é: ouça o álbum, mas ouça no volume máximo, vale a pena.
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