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Cattle Decapitation: A regra é não seguir muitas regras

Resenha - Monolith Of Inhumanity - Cattle Decapitation

Por Alexandre Fernandes
Postado em 21 de maio de 2012

Nota: 10

Tem bandas que conseguem imprimir suas características à sua música – por mais ortodoxo que seja o gênero musical que ela pratica. O Death Metal é um gênero que sofre por vezes com um pragmatismo exagerado de alguns de seus praticantes. E o Cattle Decapitation, banda norte-americana, é outra banda que segue à risca as regras que pôs a si mesmo: não seguir muitas regras.

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É só dar o play neste Monolith Of Inhumanity que você vai saber de cara que se trata deste quarteto de loucos vegetarianos extremistas. Aliás, já dá pra saber que são os caras logo pela excelente arte do cd, que consegue ser ainda melhor que a do álbum anterior, o igualmente ótimo The Harvest Floor, de 2009.

Mas, voltando às características musicais: estão aqui as estruturas musicais nada comuns, o peso descomunal das guitarras técnicas e melódicas, as bases fortes e pesadas de baixo (que estão bem mais contidas, é verdade), as linhas ultra-velozes de bateria, ora quebradas, ora técnicas, ora simplesmente muito brutais e diretas; e as vocalizações mais do que desgraçadas – no melhor sentido que esta palavra pode oferecer – de Travis Ryan, que vai de um vocal gritado à um quase pig squeal esquisitíssimo e muito interessante – que se torna ainda mais esquisito e interessante quando ele tenta "cantar" dessa maneira –, passando por guturais gravíssimos, dignos do mais sujo Brutal Death Metal que você conhecer.

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Fica difícil escolher destaques neste ótimo trabalho. Realmente. Pois são grandes momentos de puro e devastador Death Metal (bem moderno, é verdade), com muitas pitadas generosas de Grindcore e mesmo um quê de progressividade em muitas passagens. "Gristle Licker" (que bateria destruidora, e que guitarradas!), "A Living, Breathing Piece of Defecating Meat" (que título estupendo o dessa faixa), "Dead Set On Suicide" (que groove, e que solo bacaninha!), "Projectile Ovulation" (outro ótimo título, e olhem os vocais nessa faixa!), "Do Not Resuscitate" (e suas várias mudanças de tempo e belo trabalho de baixo). Me sinto fazendo injustiça à este grande trabalho citando tão poucas faixas, e não citando aquela que tem o melhor nome de todo o full length: "Forced Gender Reassignment".

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Podem parecer exagerados tantos elogios assim, mas é que eu já gostava muito do cd anterior dos caras, e aqui eles conseguiram elevar as qualidades à um patamar ainda maior. Por mais que alguns poucos momentos possam soar cansativos, a boa produção, aliada as ótimas estruturas das canções muito bem escritas, que incorporam todos os elementos já citados anteriormente, contribuem para que tudo flua de forma magnífica. Já está no meu top 5 do ano, que ainda nem terminou. São 44 minutos de pura agressão sonora, que farão seus malditos ouvidos humanos sangrarem! (Os caras ficariam orgulhosos de ler esta última frase, não?)

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Cattle Decapitation
Monolith Of Inhumanity
2012

Tracklist:
01 – The Carbon Stampede
02 – Dead Set On Suicide
03 – A Living, Breathing Piece Of Defecating Meat
04 – Forced Gender Reassignment
05 – Gristle Licker
06 – Projectile Ovulation
07 – Lifestalker
08 – Do Not Resuscitate
09 – Your Disposal
10 – Monolith Of Tyrants

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Sobre Alexandre Fernandes

De cabeça no mundo do rock há 7 anos, este jovem funcionário público, estudante de Comunicação Social (Jornalismo), busca contribuir à sua maneira com algo que gosta, resenhando, fazendo matérias e reportagens sobre o mundo da música pesada em geral. Fã de Death Metal/Grindcore à Metal Alternativo, não se priva de nada por causa de rótulos. Assim tem sido por esses 25 anos.
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