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Trivium: Conquistando o seu espaço em uma cena saturada

Resenha - In Waves - Trivium

Por Alexandre Fernandes
Postado em 16 de maio de 2012

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

"Eles são o novo Metallica" diziam os mais entusiasmados. "São apenas outra bandinha de metalcore" diziam os menos entusiasmados. Mas o tempo de carreira, as tours, e os 5 cds de estúdio – sendo este In Waves o mais recente – mostraram que o Trivium não são nem um nem outro: eles vem conquistando o seu próprio espaço em uma cena tão saturada como é a do Metal moderno mainstream.

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Talvez a banda que mais faz sucesso no meio do metalcore, os jovens rapazes do Trivium sabem muito bem o papel que tem, e creio que foi com isso em mente que lançaram este In Waves no ano passado: o trabalho é um grande apanhado de tudo já feito por eles até hoje na carreira. Mas nada aqui soa reciclado ou reutilizado. É aquilo que você já conhece, que você já ouviu antes, mas com um bem-vindo ar de novidade.

Depois de uma introdução comum, a faixa que dá nome ao álbum entra para não sair tão cedo de sua cabeça: In Waves é muito grudenta, e este é o seu mérito – e do próprio CD em si. Tem a estrutura de um metalcore qualquer que você vê por aí aos montes (e conta com solos realmente muito bons): um riff quase thrash, melodias, vocais ora limpos ora berrados.. Mas no geral é bem difícil classificar o som dos caras, que mescla o já citado metalcore, thrash metal, um pouquinho de hardcore e mesmo de heavy metal. Mas é tudo tão bem feito que você esquece qualquer rótulo ao ouvi-los. Aliás, para que se preocupar com isso ao ouvir qualquer banda, não? Que perca de tempo...

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"Inception Of The End" é muito boa, e conta com um riff realmente interessante. "Dusk Dismantled" é bem pesada, e feita para ser tocada em grandes shows. Na verdade, este cd todo tem essa cara de "metal de arena": os refrões são ótimos pra isso! Ponto pros caras.

"Black" é outra faixa incrivelmente grudenta, do ótimo riff ao refrão. Inclusive, é bom ressaltar que os vocais de Matt Heafy estão muito melhores do que em toda a sua carreira. Que bela evolução! E além de tudo, o cara é um compositor e guitarrista de mão cheia.

Guitarras que chamam muito a atenção. Não tanto quanto em seus trabalhos anteriores, é verdade. Mas ainda assim, são bem feitos os riffs e (poucos, infelizmente) solos do cd, também a cargo de Corey Beaulieu, que também faz uns backing vocals. A atuação individual do baixista Paolo Gregoletto também é mais apagada com relação ao que já fez na banda antes, mas ainda é interessante. E há de se lembrar também do bom baterista Nick Augusto, que em seu primeiro trabalho no Trivium, injetou um gás legal à algumas composições, onde mostra boa técnica e velocidade – em alguns blast beats, inclusive.

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"A Skyline’s Severance" tem um quê de Death Metal de Gotemburgo; "Built To Fall" é bem comercial, e não acaso foi single da banda; "Forsake Not The Dream" lembra muito um post-hardcore em grande parte do tempo; "A Grey So Dark" e "Of All These Yesterdays", principalmente a última, são outras que tem cara de single, e farão os mais puritanos torcerem o nariz; "Chaos Reign" tem cara daquele Trivium do segundo álbum, o aclamado pelos fãs "Ascendancy", e vai agradar a garotada.

Por último, a melhor composição do cd, "Caustic Are The Ties That Bind", que tem mudanças de andamento, momentos agressivos e mais calmos, um ar de progressividade, e um grande trabalho de guitarras. A melhor do álbum, com toda a certeza.

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Faltaram, talvez, momentos mais marcantes no álbum. Aqueles momentos em que realmente você se pegue dizendo "puta que pariu!", sabe? O CD todo é bem regular...reular até demais, as vezes... mas esta foi a proposta aqui.

Este foi um passo importante para a carreira do Trivium, ao se assumir como uma banda grande. Um trabalho maduro, ainda que não tão marcante quanto outros, mas que mostra ao mundo que os caras tem o seu próprio som, e vão investir nisso.

Trivium - In Waves - 2011

Tracklist:
01 – Capsizing The Sea
02 – In Waves
03 – Inception Of The End
04 – Dusk Dismantled
05 – Watch The World Burn
06 – Black
07 – A Skyline’s Severance
08 – Ensnare The Sun
09 – Built To Fall
10 – Caustic Are The Ties That Bind
11 – Forsake Not The Dream
12 – Drowning In Slow Motion
13 – A Grey So Dark
14 – Chaos Reigns
15 – Of All These Yesterdays
16 – Leaving This World Behind
17 – Shattering The Skies Above (Bonus Track)
18 – Slave New World (Sepultura Cover – Bonus Track)

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Sobre Alexandre Fernandes

De cabeça no mundo do rock há 7 anos, este jovem funcionário público, estudante de Comunicação Social (Jornalismo), busca contribuir à sua maneira com algo que gosta, resenhando, fazendo matérias e reportagens sobre o mundo da música pesada em geral. Fã de Death Metal/Grindcore à Metal Alternativo, não se priva de nada por causa de rótulos. Assim tem sido por esses 25 anos.
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