Sabaton: sempre mantendo a chama do Power Metal acesa
Resenha - Coat Of Arms - Sabaton
Por Vitor Franceschini
Postado em 05 de maio de 2012
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A Laser Company trouxe para o Brasil o penúltimo disco deste grande nome do Power Metal mundial. Os suecos do Sabaton surgiram com tudo, lançaram ótimos discos, como o debut "Primo Victoria" (2005) e "The Art Of War" (2008), sempre mantendo a chama do estilo acesa, e estacionaram um pouco, mas sem mudar suas características.
Este grande "Coat Of Arms" segue a risca, mas ainda assim possui alguns elementos ímpares. Neste álbum, por exemplo, a sonoridade típica da banda continua intacta. Isto é, riffs pesados e bem elaborados, cozinha simples que não compromete, além dos típicos e roucos vocais de Joakim Brodén.
O Metal mais puro e simples, levado a cabo por nomes como Manowar, Sinner e Grave Digger surgem aos montes aqui e o Sabaton consegue mostrar que sabe e muito fazer esse tipo de som. A faixa título, apesar do excesso de teclado, é um grande hino rumo a uma batalha campal. Uprising segue bem a linha ‘kings of Metal’, cadenciada e com bons riffs de guitarra, além de refrão pegajoso.
O diferencial de "Coat Of Arms" são as melodias bem encaixadas. O disco possui arranjos grandiosos, como se pode perceber em The Final Solution, que possui uma grande linha de teclados Aces In Exile (um prato cheio aos fãs de Blind Guardian, com grande refrão) e na ‘quase’ homenagem ao Judas Priest, Metal Ripper, que começa com o toque introdutório idêntico ao de The Ripper, para depois descambar para um belo de um Metal/AOR (isso mesmo!) interessante.
Saboteurs e White Death são a junção de dois lados distintos que o álbum possui, o que enfim define a cara da banda no trabalho. Ambas tem estilos parecidos, com um pouco mais de velocidade e mais refrãos grudentos (no bom sentido). Devem ficar muito melhores ao vivo, principalmente Saboteurs (que tem até no nome a cara da banda e é uma das melhores composições do disco).
Enquanto a banda não lança seu futuro álbum, "Carolus Rex" (previsto para maio deste ano), ouça "Coat Of Arms", pois se trata de um dos trabalhos mais consistentes da banda. A versão nacional ainda conta com a versão instrumental de Coat Of Arms e Metal Ripper.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Sharon explica o que a fez desistir de pacto firmado com Ozzy
Testament, Overkill e Destruction confirmam turnê conjunta em 2026
Rafael Bittencourt explica por que Fabio Lione saiu do Angra
Rafael Bittencourt explica atual relação com Edu Falaschi e possibilidade de novos shows
Jimmy Page faz post e comenta atual opinião sobre show do Led Zeppelin em 2007
Lynyrd Skynyrd fará shows em Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
A resposta de Rafael Bittencourt sobre possibilidade de Bruno Valverde deixar a banda
O dia que Rob Halford viu Ozzy Osbourne peladão e curtindo a vida adoidado
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
As duas músicas do Iron Maiden que nunca foram tocadas no Brasil - e podem estrear em 2026
Steve Harris não descarta um grandioso show de despedida do Iron Maiden
Os ícones do heavy metal que são os heróis de Chuck Billy, vocalista do Testament
A primeira banda de rock dos anos 1960 que acertou em cheio, segundo Robert Plant


A razão pela qual o Sabaton evita abordar conflitos modernos em suas letras
O festival em que Steve Harris implorou para tocar; "fico em qualquer hotel", disse
Legião Urbana: O discurso de tristeza e morte no álbum A Tempestade
Em 1977 o Pink Floyd convenceu-se de que poderia voltar a ousar


