Black Stone Cherry: Mais leve e com elementos comerciais
Resenha - Between The Devil & the Deep Blue Sea - Black Stone Cherry
Por Junior Frascá
Postado em 18 de junho de 2011
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Apesar de não terem o sucesso merecido no Brasil, os americanos do BLACK STONE CHERRY têm obtido grande repercussão internacional, vendendo muitos álbuns e realizando grandes turnês. E isso se deve à grande qualidade de seus dois primeiros registros, os excelentes "Black Stone Cherry" (2006) e "Folklore And Superstition" (2008), que mesclam um hard rock sujo e pesado, com pitadas de Stoner Rock, na linha de bandas como MOTORHEAD, SPIRITUAL BEGGARS e BLACK LABEL SOCIETY, com elementos mais comerciais, fazendo com que seu som caísse nas graças do grande público.

E eis que agora em 2011 a banda chega a seu terceiro álbum, este "Between the Devil & the Deep Blue Sea", gravado no Bay 7 Studios, nos EUA, e possuindo um excelente produção, a cargo de Howard Benson, sendo Mixado por Chris Lord-Age e Masterizado por Ted Jensen, e que tem tido grande divulgação na mídia americana, inclusive alcançando posições expressivas nas paradas internacionais de vendas de álbuns.
Apesar de o álbum trazer alguns dos riffs mais pesados da carreira do grupo, como nas maravilhosas "Killing Floor", "Such a Shame" e "Change", no geral, em comparação com seus antecessores, o CD esta mais leve, investindo mais em elementos comerciais.
Não que o fato de trazer mais estes elementos comerciais seja um demérito, muito pelo contrário: a banda conseguiu atingir um nível de maturidade em suas composições de tirar o chapéu, criando passagens memoráveis, que grudam na cabeça do ouvinte (por exemplo, tente ouvir os hits "White Trash Millionaire" e "Like I Roll" e não sair cantarolando o refrão pelo resto do dia, ou mesmo da semana). Contudo, em algumas canções esses elementos tornam-se exagerados, e a falta de peso incomoda um pouco, criando algumas canções cansativas, que pouco acrescentam na carreira do conjunto, como a mediana "Blame It On the Boom Boom".
Além disso, as baladas, que sempre estiveram presentes na carreira do conjunto, encontram-se ainda mais presentes neste álbum, merecendo destaque a belíssima "Won´t Let Go", que remete o ouvinte à maravilhosa "Things My Father Said" do álbum "Folklore And Superstition".
No geral, portanto, o álbum é legal e merece ser conferido, trazendo muitas canções divertidas, com melodias diretas e fáceis, que cativam o ouvinte logo na primeira audição. Mas se você, como eu, esperava um álbum mais pesado do BSC, na linha de seus anteriores, com certeza irá se decepcionar um pouco. Aguardemos seus próximos lançamentos, torcendo para que banda não caia de vez nos obscuros meandros da música pop.
Between the Devil & the Deep Blue Sea – Black Stone Cherry
(2011 – Roadrunner - Importado)
Track List:
1. White Trash Millionaire
2. Killing Floor
3. In My Blood
4. Such a Shame
5. Won t Let Go
6. Blame It On the Boom Boom
7. Like I Roll
8. Can t You See
9. Let Me See You Shake
10. Stay
11 Change
12 All I m Dreamin of
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
A música do Machine Head inspirada em fala racista de Phil Anselmo
Os "pais do rock" segundo Chuck Berry - e onde ele entra na história
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
A banda que superou Led Zeppelin e mostrou que eles não eram tão grandes assim
O álbum da fase clássica do Genesis que Phil Collins disse que só tinha uma música boa
O baterista que Phil Collins disse que "não soava como nenhum outro", e poucos citam hoje
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
O rockstar que Brian May sempre quis conhecer, mas não deu tempo: "alma parecida com a minha"
A música do Montrose que serviu de referência para clássico do Saxon

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional


