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Weezer: a estréia da banda mais nerd pride que existe

Resenha - Blue Album - Weezer

Por Pedro Zambarda de Araújo
Postado em 20 de junho de 2010

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Na cena do Rock Alternativo desde 1992, o Weezer só alcançou o sucesso dois anos depois, com seu álbum azul, num conceito similar ao álbum branco dos Beatles. Com influências diretas de Sonic Youth – distorção intercalada por breves instrumentais acústicos e limpos –, os garotos de Los Angeles falam sobre cotidiano, vida adolescente e todo o ambiente que inspirou a banda em 94.

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My Name is Jonas começa com uma guitarra e uma bateria forte com tempos bem quadrados, similares a um Ramones ou qualquer outra banda de punk rock que você já ouviu. A entrada acústica é cortesia do primeiro guitarrista da banda, Jason Cropper, que saiu do durante as gravações. Com uma letra sobre a vida urbana, a música conquista simplesmente por sua levada, sem dar muita importância ao tal do Jonas mencionado nas letras, perfeita para abrir shows. Já No One Else traz a pitada pop que fez a banda conquistar os holofotes, falando sobre um desabafo desaforado de um homem deixado por uma garota, acompanhado por uma guitarra mais swingada.

A dor de cotovelo do narrador continua na música The World Has Turned and Left Me Here. Agora, ao invés de ele confessar o abandono da menina, ele lamenta a solidão e reclama das mudanças que acontecem no mundo. The world has turned and left me here / Just where I was before you appeared / And in your place an empty space / has filled the void behind my face. Essa sequência de músicas gruda na cabeça de qualquer ouvinte por tratar de assuntos simples, sem muita pretensão.

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O vocalista e guitarrista solo Rivers Cuomo continua demonstrando talento para composições na música Buddy Holly. Fazendo referência ao roqueiro dos anos 50, a banda usa o nome dele para falar de um amor platônico de Cuomo no colegial por uma menina asiática. Woo-hoo, and I know you're mine / Woo-hoo, and that's for all time. Toda essa face romântica dos músicos muda em Undone – The Sweater Song, que tem progressões instrumentais muito pesadas e sombrias, similares à dos ingleses do Radiohead, enquanto a letra fala sobre destruir um suéter, acompanhada por diálogos. Nonsense puro.

Surf Wax America é contagiante, com uma letra rimada e uma guitarra rápida e ritmada. Comparar dirigir um carro com surfar é uma metáfora da vida, que a banda guia em uma música contínua. Say It Ain’t So volta com a calmaria e uma letra mais romântica, apesar de interrupções bruscas de um instrumental mais pesado.

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In The Garage, começando com uma gaita caipira, fala sobre livros de RPG e das influências Heavy Metal do vocalista Cuomo, além da história do começo do Weezer. I've got the dungeon Master's Guide / I've got a 12-sided die. A banda chega a citar uma banda famosa enquanto segue tocando com seu som característico: I've got posters on the wall / My favorite rock group KISS / I've got Ace Frehley / I've got Peter Criss / Waiting there for me / yes I do, I do.

Holiday e Only in Dreams fecham com mais temas românticos, passando de um feriado aproveitado a dois até a sensação de conquista presa na imaginação. No final das gravações, a banda contou com a participação de Brian Bell, que entrou como guitarrista fixo. Matt Sharp, que atualmente não está no Weezer, marca com seu baixo simples, mas presente. Patrick Wilson faz a bateria necessária ao som da banda. Se você é nerd, curte uma música sem muitas pretensões, mas bem feita, não deixe de ouvir o álbum azul clássico dos roqueiros de L.A.

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Faixas:
1. "My Name Is Jonas" - 3:24
2. "No One Else" - 3:04
3. "The World Has Turned and Left Me Here" - 4:19
4. "Buddy Holly" - 2:39
5. "Undone (The Sweater Song)" - 5:05
6. "Surf Wax America" - 3:06
7. "Say It Ain't So" - 4:18
8. "In the Garage" - 3:55
9. "Holiday" - 3:24
10. "Only in Dreams" - 7:59

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Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
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