Matérias Mais Lidas


Summer Breeze 2024
Bruce Dickinson

Mortification: experimentando e reduzindo a distorção

Resenha - Evil Addiction Destroying Machine - Mortification

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 06 de fevereiro de 2010

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

Motivo de piada para uns, motivo de orgulho para outros, é certo que Steve Rowe passou por cima de todo e qualquer tipo de preconceito ao elevar seu Mortification ao nível de uma das mais respeitadas bandas de Heavy Metal cristão do underground. Agora, contando com o retorno do baterista Adam Zaffareze (The Greeting Method), que havia tocado no disco "The Silver Cord Is Severed" (01) e com o guitarrista Michael Jelinic, o grupo está liberando o 13º álbum de uma carreira que está completando sua segunda década.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Aqueles que tiveram contato com sua música sabem que, desde o início de sua trajetória a linha musical transmutou-se do Death / Gore ao adotar o Thrash Metal, Groove e até elementos de Punk. E "The Evil Addiction Destroying Machine" mostra que os australianos continuam se reciclando e experimentando, tendo como conseqüência direta a redução da distorção de sua música.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O Mortification segue com Heavy / Punk de arranjos mais cadenciados, muitas vezes tão simples que acabam se tornando, porque não dizer, genéricos. Mas, como foi dito, o pessoal experimentou bastante coisa por aqui e, ao lado destas passagens mais simples o ouvinte encontrará algumas poucas ocasiões mais complexas, tímidos blastbeats e riffs mais extremos. E, seguindo a tendência, nada das antigas e famosas vocalizações guturais... Rowe parece tê-las banido ao fazer uso de sóbrias linhas gritadas.

Tudo é tão básico que não são muitas as canções que encontram real brilho, talvez "Pilots Hanging From Shoulder Dust" e "Alexander The Metalworker" sejam mais satisfatórias em sua proposta. Vale citar também a requintada faixa "Resurrection Band", que encerra a audição como uma homenagem ao dinossauro Rez Band (também conhecido como Resurrection Band), banda cristã de rock clássico que foi uma das razões por Steve Rowe seguir essa carreira no início da década de 1980.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Um álbum pouco mais do que acima da média em se tratando do Mortification. É natural que, por não se prender a um estilo ao longo de sua discografia, o público não saiba o que esperar ao anúncio de cada lançamento... E "The Evil Addiction Destroying Machine" está aí para justificar essa insegurança e, naturalmente, fornecer mais munição aos eternos depreciadores continuarem detonando o Mortification.

Contato:
http://www.roweproductions.com

Formação:
Steve Rowe - voz e baixo
Michael Jelinic - guitarra
Adam Zaffarese - bateria

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Mortification - The Evil Addiction Destroying Machine
(2009 / Rowe Productions - importado)

01. The Evil Addiction Destroying Machine
02. A Sense Of Eternity
03. Elasticised Outrage
04. Pushing The Envelope Of The Red Sonrise
05. I´m Not Confused
06. The Master Of Reinvention
07. Pilots Hanging From Shoulder Dust
08. One Man With Courage Makes A Majority
09. Alexander The Metalworker
10. Resurrection Band (A Tribute To Rez)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Jethro Tull
Stamp

Grave Digger: Ceifando a vida dos incrédulos da Terra Santa

Resenha - Aurora do Triunfo Herétiko - Sevo

Resenha - Black Bible - Judas Iscariotes

Resenha - Master Executor - Warfield

Resenha - Ocean - Holdark

Resenha - SupremeInstinctNumb - Malice Garden

Varathron: A hegemonia do caos

Resenha do álbum "Eu Sou a Derrota", da banda Sangue de Bode

Resenha - Gates Of Metal Fried Chicken Of Death - Massacration

Guns N' Roses: Resenha de "Chinese Democracy" na Rolling Stone

Dream Theater: Falling Into Infinity é um álbum injustiçado?

Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
Mais matérias de Ben Ami Scopinho.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS