Tim Ripper: empurrado goela abaixo de um certo Jon Schaffer
Resenha - Play My Game - Tim Ripper Owens
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 18 de junho de 2009
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Independente do que achem de seu desempenho quando passou pelo Judas Priest e Iced Earth – além do fato de ter sido demitido de ambas as bandas – com certeza Tim ‘Ripper’ Owens conquistou muitos fãs ao redor do planeta, comprovando com folgas do que era capaz no pesadíssimo Beyond Fear. Não plenamente satisfeito com este projeto, o vocalista está agora liberando seu primeiro álbum-solo, o excelente "Play My Game".
Sua relação com músicos consagrados somente cresceu ao longo dos anos, tanto que este disco está recheado de convidados especiais do porte de Doug Aldrich (Whitesnake), Billy Sheehan (Mr Big), Rudy Sarzo (Quiet Riot), David Ellefson (Megadeth), Vinny Appice (Heaven & Hell), Chris Caffery (Savatage), etc. E, ainda que várias das melhores faixas sejam aquelas onde Owens tenha tido a colaboração deste pessoal, também se torna inegável que o vocalista também possua habilidade mais do que suficiente para escrever suas próprias músicas.
De um dinamismo invejável, com muitas melodias em meio às distorções, gritos incríveis, solos e bases para destruir até mesmo os pescoços mais musculosos, "Play My Game" segue com uma linha basicamente Heavy Metal clássico, encarando vez ou outra algumas pitadas de Hard Rock. Mas nada soa desatualizado, pois a produção é tão poderosa que tudo se torna extremamente contemporâneo – vide a encorpada "Pick Up Yourself".
Curiosamente, a audição já abre com "Starting Over", composta em parceria com Bob Kulick (Kiss) e um dos grandes destaques do disco, que se caracteriza por ser praticamente uma power balada. "No Good Goodbyes", menos melódica e muito agressiva, mostra um Tim Owens cantando em tons mais baixos, enquanto outro momento inesperado fica por conta da diabolicamente misteriosa "The Shadows Are Alive", com a participação de Chris Caffery, que é totalmente influenciada pelo Black Sabbath da fase "Mob Rules", uma ótima faixa!
"Play My Game" é tão cheio de pontos positivos – talvez somente "It Is Me" não esteja à altura do restante das composições – que merece ser empurrado goela abaixo de um certo Jon Schaffer, que há tempos deixou claro que Owens não saberia como compor de forma satisfatória para os padrões do Iced Earth. Pode ser, mas este álbum-solo possui canções muito superiores aos dois últimos megalomaníacos discos do Iced Earth...!
Tim Ripper Owens - Play My Game
(2009 - Steamhammer / SPV - importado)
01. Starting Over
02. Believe
03. The Cover Up
04. Pick Yourself Up
05. It Is Me
06. No Good Goodbyes
07. The World is Blind
08. To Live Again
09. The Light
10. Play My Game
11. Death Race
12. The Shadows Are Alive
Homepage: www.timripperowens.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
O vocalista que o Black Sabbath deveria evitar, de acordo com Ozzy Osbourne
O guitarrista que Neil Young colocou no mesmo nível de Hendrix, e citou uma música como "prova"
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
O megavocalista que Axl Rose teve como seu maior professor; "eu não sei onde eu estaria"
Novo boletim de saúde revela o que realmente aconteceu com Clemente
A banda que John Paul Jones considerava num patamar acima do Led Zeppelin
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
O membro do Metallica que James Hetfield descreveu como "cordeiro sacrificado"
O truque dos sertanejos que ajudou o Pearl Jam e é desprezado pelo Metal brasileiro
A banda que são Os Beatles da geração do Green Day, de acordo com Billy Joe Armstrong


Coletânea "Yacht Metal" traz astros do hard/heavy interpretando clássicos do soft rock



