Amorphis: mais energia e criatividade em alta
Resenha - Amorphis - Eclipse
Por Rodrigo Simas
Postado em 05 de abril de 2007
Nota: 8 ![]()
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"Eclipse" surge depois de um período conturbado na história do Amorphis. É bem verdade que Tuonela (1999) foi o último lançamento que chamou a atenção dos fãs e críticos (mesmo não tendo o mesmo impacto do clássico "Elegy", de 1996), sendo seus dois sucessores "Am Universum" (2000) e "Far From The Sun" (2003), discos que dividiram opiniões, mas mantiveram a característica da banda de nunca se repetir e sempre tentar (mesmo não acertando) se reciclar.
Com o novo vocalista (Tomi Joutsen, que segura a onda com cabeça erguida e mostra competência, alternando vocais guturais e limpos com maestria) substituindo Pasi Koskinen, a banda retornou com mais energia e com a criatividade em alta.
Alguns dizem que "Eclipse" é uma mistura dos melhores momentos de todos seus CDs, mas prefiro não compará-lo com nenhum outro da discografia do Amorphis e ouví-lo apenas como mais um disco. Diferente. Único.
É pesado ("Two Moons"), atmosférico (ouçam o solo de de teclado "House of Sleep" ou a introdução de "Same Flesh"), melódico ("Leaves Scar", uma das melhores) e técnico ("Perkele", também muito pesada). Ainda traz resquícios da sua fase inicial, quando podiam ser enquadrados dentro do Death Metal, mas atualmente é suficientemente eclético para não ser rotulado como nenhum gênero específico.
O mais interessante é que todas faixas são completamente diferentes entre si, mas funcionam perfeitamente em conjunto. Elas vão do heavy metal tradicional, passando pelo doom, gótico e progressivo, com elementos do folk e experimentações psicodélicas. Formam uma obra sólida, que aponta para várias direções, sem nunca perder o rumo.
Se você é fã e aguardava um retorno às origens, não se decepcionará. Se não conhece, é um bom começo, já que provavelmente "Eclipse" figura como um dos melhores CDs dos Finlandeses e deve se manter assim por bastante tempo.
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