Resenha - Revelations - Audioslave
Por José Cláudio Carvalho Reis
Postado em 10 de dezembro de 2006
Nota: 6
Virulência e gás, mas sem aquele frescor que marcou a estréia do "Rage Against sem o Zack e com o ex-vocalista do Soundgarden". O Audioslave é, de fato, uma banda; e o terceiro trabalho de estúdio veio para consolidar sua curta e bombástica carreira. Mas parece que o processo criativo ficou no piloto automático.
O Audioslave é formado por quatro elementos, mas apenas Tom Morelo e Chris Cornell aparecem de verdade. Tom dispensa apresentações: é um guitarrista único, que sabe esplorar seu instrumento de maneira comedida, fazendo uso criativo de efeitos - e sem aquelas firulas típicas dos guitar-heros "convencionais". Aliás, o termo guitar-hero é algo incompatível com a persona contida do músico.
Chris, por sua vez, veio para acabar com a limitação imposta por Zack de La Rocha, lá pelos idos do Rage Against The Machine. De vocalista novo, o grupo perpetrou até umas baladinhas. O hit "Like A Stone" (do álbum homônimo de 2002) despertou meu interesse pela formação (forjada pelo produtor Rick Rubin).
Depois de "Out of Exile" (2005), a banda se apressou em soltar um terceiro disco. Talvez o curto espaço de tempo tenha prejudicado a obra. Desta feita, há uma pegada funky permeando várias faixas. E, claro, eles querem ser um Led Zeppelin da vida. Há boas canções, como "Sound of a Gun" e a balada "Until We Fall" - e tome brados contra Bush e sua laia. Talvez eles acertem na próxima.
Faixas:
01. Revelations
02. Once & The Same
03. Sound Of A Gun
04. Until We Fall
05. Original Fire
06. Broken City
07. Somedays
08. Shape Of Things To Come
09. Jewel Of The Summertime
10. Wide Awake
11. Nothing Left To Say But Goodbye
12. Moth
Formação:
Chris Cornell (Vocal)
Tom Morello (guitarra)
Tim Commerford (baixo)
Brad Wilk (bateria)
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