Resenha - Mother Head's Family Reunion - Richie Kotzen
Por Thiago Sarkis
Postado em 27 de março de 2006
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Mais de uma década após seu lançamento original, uma das maiores obras de Richie Kotzen, o álbum "Mother Head’s Family Reunion", ganha versão brasileira. Demorou? Muito! É tarde demais? De jeito nenhum!
Richie Kotzen - Mais Novidades
Para boa parte dos fãs, as doze músicas aqui presentes constituem o ápice da carreira do compositor norte-americano. E bem, inegavelmente presenciamos um momento mágico, de altíssima inspiração.
Contextualizando o leitor na proporção e importância deste CD, voltemos à época em que ele foi escrito. Após um bom debute auto-intitulado com produção de Jason Becker, Kotzen parecia partir para rumos diferentes daqueles geralmente procurados pelos guitarristas dos anos 80. Ele se mantinha na famosa gravadora Shrapnel, mas passava, pouco-a-pouco, a dar um toque distinto a suas composições, com muitos vocais, rock ‘n’ roll, funk, fusion, blues, e soul.
Os excelentes "Fever Dream" (1990) e "Electric Joy" (1991) levariam-no a participar da trilha sonora do filme "Bill & Ted – Dois Loucos no Tempo" e posteriormente a adentrar o Poison para gravar "Native Tongue" (1993). Estes dois grandes passos na indústria fonográfica foram justamente os predecessores de seu quarto trabalho solo, não outro que este do qual tratamos.
Acompanhado por Atma Anur na bateria e John Pierce no baixo (John Moore entrara na banda após as gravações em estúdio), Kotzen despejava vigor em solos rápidos e técnicos. Nada de novo até aí. Pelo contrário, tudo dentro dos padrões para um garoto que, então aos 21 anos de idade, já aparecia como uma realidade e via seu nome efetivado e comentado exaustivamente na cena musical.
Se por um lado tudo estava nos conformes... os vocais energéticos, as harmonias de blues, o funk, e as inúmeras passagens nos remetendo a Hendrix, Vaughan, e outros, certificavam a retirada de qualquer resquício de mesmice do ar, e superavam as barreiras do óbvio.
Sucessos como "Socialite", "Soul To Soul", "Testify", além da faixa-título e do esplêndido cover de "Reach Out I’ll Be There" do The Four Tops, davam a tônica de um álbum a ser cultuado, admirado, e lembrado.
Assim foi, e ainda hoje o indispensável "Mother Head’s Family Reunion" (1994) impera na trajetória de Richie Kotzen. De lá pra cá, apenas algumas mudanças: uma nítida melhoria vocal, e o surgimento de discos como "Inner Galactic Fusion Experience" (1995), "Slow" (2001), e "Get Up" (2004), surpreendentemente aptos a desafiarem um reinado de doze anos.
Site Oficial – http://www.richiekotzen.com
Richie Kotzen (Vocais – Guitarra – Hammond – Piano – Teclado - Baixo)
Atma Anur (Bateria – Percussão)
John Pierce (Baixo)
Material cedido por:
WET MUSIC LTDA. - http://www.wetmusic.com.br
Telefone: +55 (11) 4121-4747
Email: [email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
Como um telefonema permitiu a participação do Twisted Sister no Bangers Open Air
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"

Smith/Kotzen confirma show em Curitiba para 2026


