Resenha - Guilty as Sin - Brazen Abbot
Por Rafael Carnovale
Postado em 21 de setembro de 2003
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Nikolo Kotzev já mostrara toda sua habilidade como compositor na ópera-rock "Nostradamus", que reuniu vários nomes do hard/metal em um cd duplo de arrepiar. Mas Nikolo é uma figura que não para de compor, e resolveu retirar seu projeto Brazen Abbot do armário, lançando mais um cd. Mas ele entrou em 2003 com um sério problema: apesar de ter músicas compostas, não conseguia escrever letras que se encaixassem no material que já estava preparado. Resolveu então contatar vocalistas renomados e que já trabalharam com ele anteriormente e deixar esta tarefa a cargo dos mesmos. E não é que deu certo? A presença de Jorn Land (Masterplan), Joe Lynn Turner (esse dispensa apresentações e o vocalista mais próximo a Nikolo) e Goran Edman (ex-Malmsteen) deu uma nova tônica ao disco, que ganhou forma, conteúdo e foi lançado.

"One Life to Live" mostra uma banda investindo no power com toques hard e Joe detonando nos vocais, embora sua performance seja ofuscada pela competentíssima "Eyes on the Horizon", aonde Jorn Lande dá as cartas, com seu vocal poderoso, e sua grande influência de David Coverdale. Já Goran Edman aparece mais contido, numa bela balada, "Like Jonah", com um falsete muito bem colocado.
Nikolo consegue admnistrar com competência as músicas gravadas por três vocalistas, criando uma ligação que não transforma o cd em numa trilogia cantada por três vocalistas. Fica o destaque para o hard de "I’ll Be Free" (cantada por Jorn Lande), com belas guitarras, a quase Deep Purple "Slip Away" (com um Joe Lynn Turner muito agressivo e teclados Hammond inconfundíveis) e a semi-balada "Bring the Colors Home" (com um show coletivo e os bons vocais de Goran).
O CD também traz faixas mais chegadas ao hard rock oitentista, como a moderna "Supernatural" (com belos teclados e a voz de Joe) e "A Whole Lotta Woman" (com Nikolo tocando guitarra inspiradíssimo e Jorn com seus vocais em destaque, numa levada que lembram muito "All Night Long" do Rainbow, principalmente no refrão).
Um belo CD. Um trabalho que transita todo tempo entre o hard rock e o heavy metal, com três bons cantores (deixo a escolha do melhor para a galera no fórum) e uma banda que esbanja talento. Tomara que alguém se toque disso e lance esse cd no Brasil rapidamente.
Line Up:
Joe Lynn Turner, Goran Edman, Jorn Lande – Vocais
Nikolo Kotzev – Guitarras, Teclados
Ian Hangland – Bateria
Mic Michaeli – Teclados
John Leven – Baixo
Lançado em 2003 pela SPV/Stealhammer Records.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
A banda que John Paul Jones considerava num patamar acima do Led Zeppelin
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
Saída do Scorpions marcou queda irreversível de James Kottak: "Bebia o tempo todo. Dia e noite"
A banda que nunca fez um álbum ruim, de acordo com Ozzy Osbourne; "grandes e profissionais"
Turnês não rendem dinheiro, diz Gary Holt: "A gente toca para você vir visitar a nossa loja"
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
Novo álbum do Linkin Park ganha disco de platina tripla no Brasil
"M*rda de cachorro": a opinião de Liam Gallagher (Oasis) sobre o heavy metal
Mick Abrahams, guitarrista original do Jethro Tull, morre aos 82 anos
Robb Flynn defende o Bring me the Horizon da "polícia do metal"
Megadeth - Perguntas e respostas e curiosidades
DJ Ashba, ex-Guns N' Roses, critica Buckethead e "seu balde de frango na cabeça"
A indireta que Herbert Vianna deu na namorada Paula Toller em hit composto pelos dois

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



