Resenha - Fallen - Evanescence
Por Rafael Carnovale
Postado em 23 de agosto de 2003
Nota: 9 ![]()
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É impressionante como a mídia pode por uma banda no topo em questão de semanas. E tirá-la do topo tão rapidamente quanto a pôs. Você abre uma revista e dá com fotos da banda, dizeres afirmando que trata-se da nova sensação, um som nunca visto e original ao extremo. Foi o caso do Evanescence. Formado nos anos 90 e só agora lançando seu "début", a banda alcançou tanto sucesso que seja nos Estados Unidos, Europa ou Japão já é considerada como a grande revelação do ano. E essa revelação chegou rapidamente ao Brasil. Resta ver o que o "Fallen", primeiro cd destes americanos, nos reserva.

"Going Under", um dos singles lançados, é basicamente um new-metal com vocais femininos e um toque de gótico. De longe se destacam os vocais de Amy Lee e os teclados de David Hodges. Já "Bring me To Life" começa com uma sonoridade tipicamente doom e logo depois entra o peso das guitarras, soando muito interessante, principalmente por investir no peso e nas camadas de teclados com extrema competência, com vocais masculinos limpos se alternando aos vocais de Amy.
O cd todo é recheado de músicas que ora beiram o New metal, como "Everybody’s Fool" ou com toques mais heavy como "Tourniquet" (com bons efeitos nos vocais) ou músicas góticas complementadas pelo peso das guitarras como "My Immortall", "Haunted" e a bela "Imaginary". Os destaques ficam para os climas perfeitos atingidos em "Taking Over Me" e "My Last Breath" (uma fusão de New Metal e gótico que não soa entendiante), o lado mais pop de "Hello" (com a bela voz de Amy, de longe o destaque da banda, lembrando muito as excelentes Lana Lane e Sharon Del Addel). Para fechar o cd temos a boa "Whisper", uma música bem pesada e que se diferencia das demais, pelo maior uso de guitarras e efeitos eletrônicos, mas que mantém o nível atingido no cd.
O grande diferencial do Evanescence está em fundir vários estilos com extremo cuidado, não soando exageradamente new, nem exageradamente gótico, ou totalmente heavy. Essa proposta é realmente muito complicada e podemos dizer que a banda atingiu seu objetivo com maestria. Soa original sim, reciclando várias idéias, mas originalidade vem disso, não?
Line Up:
Amy Lee – Vocais
Ben Moddy – Guitarras
David Hodges – Teclados
Francesco DeCosmo – Bateria
Lançado em 2003 pela Epic/Sony Music.
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