Resenha - Without You I'm Nothing - Placebo
Por Fabrício Boppre
Postado em 10 de março de 2000
O Placebo apareceu em 1996 com um disco que tinha uma levada pop/punk bem acentuada, mas no seu segundo disco, "Without You I’m Nothing", eles mostram que podem ir além disso. Esse disco é introspectivo, sombrio, atmosférico e com mais baladas e canções cheias de belas melodias.

O álbum começa com uma música bem sombria, chamada "Pure Morning", que teve seu clipe exibido à exaustão na MTV. De acordo com Brian Molko (vocalista e guitarrista), essa é uma música que fala de amizade. Já na segunda faixa, "Brick Shithouse", a banda volta a explorar seu lado punk. A música fala, de acordo com Brian, de um fantasma que vê seu antigo namorado(a) com outras(os) amantes, e tem ritmo e um refrão bem empolgante. "You Don’t Care About Us" é a terceira faixa, e é também uma das melhores do disco, com uma tocante levada pop (no bom sentido). Possui uma excelente melodia e a parte instrumental é simples mas muito empolgante e bem tocada. "Ask for Answers" e "Without I’m Nothing" são duas belíssimas baladas, com destaque para a última. As duas falam do tema preferido de Brian: o amor e as relacionamentos entre homens e mulheres, sempre com um acento mais triste. Depois vem "Allergic", possivelmente a melhor do disco. Muito bonita e contagiante do início ao fim, com um excelente trabalho de guitarras e um refrão que demora para sair da cabeça. Depois disso, a banda continua mantendo o ritmo, alternando baladas (como "The Crawl" e "Summer’s Gone") e outras mais alegres e com levadas mais pops (como "Every You Every Me" e "Scared of Girls"). Destaca-se também uma faixa escondida ao final do álbum, que é uma música apenas instrumental e bem sombria.
Trata-se de um excelente disco, com melodias simples, mas extremamente bem construídas e bonitas, e com muitas passagens climáticas e tristes (principalmente nas baladas), que dão ao álbum um certo tom gótico, fazendo a banda parecer uma ótima mistura de Nirvana com The Cure. Mas eles já mostraram ter competência para seguirem a carreira sem precisarem ser comparados a ninguém, afirmando-se como mais do que uma promessa para o rock alternativo do século 21.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
Nick Holmes diz que há muito lixo no nu metal, mas elogia duas bandas do estilo
Filho de Steve Harris é forçado a parar de tocar devido a problema de saúde
Nicko McBrain admite decepção com Iron Maiden por data do anúncio de Simon Dawson
O principal cantor do heavy metal, segundo o guitarrista Kiko Loureiro
As 3 teorias sobre post enigmático do Angra, segundo especialista em Angraverso
Os três álbuns mais essenciais da história, segundo Dave Grohl
A canção proto-punk dos Beatles em que Paul McCartney quis soar como Jimi Hendrix
O hit do Led Zeppelin em que Robert Plant foi homofóbico, segundo John Paul Jones
"A maior peça do rock progressivo de todos os tempos", segundo Steve Lukather, do Toto
Descontos de até 50% em vinis, CDs, smartphones, acessórios e outros selecionados na Amazon
A faixa do Rush que Geddy Lee disse que "não envelheceu tão bem"
Danilo Gentili detona Chaves Metaleiro e o acusa de não devolver o dinheiro
O guitarrista que fundou duas bandas lendárias do rock nacional dos anos 1980
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
O disco que "furou a bolha" do heavy metal e vendeu dezenas de milhões de cópias


