Kiss: as cusparadas de sucesso
Por Felipoud Tramparia
Fonte: Kiss Nothin' To Lose Ken Sharp
Postado em 06 de janeiro de 2018
GENE SIMMONS, baixista do KISS, não imaginou que seria o escolhido para ser cuspidor de fogo oficial durante as apresentações da banda.
Porém, um dos empresários da banda fez uma pergunta e parece que GENE, que viajava na maionese no momento da questão, não entendeu bulhufas.
A história sobre a cusparada ígnea mais famosa do cenário rock'n'roll, está no trecho retirado do livro Nothin' To Lose - A Formação do KISS 1972-1975, do autor Ken Sharp.
No outono de 1973, Bill Aucoin e Joyce Biawitz tinham assumido o papel de empresários.
O KISS continuava aprimorando seu espetáculo e acrescentando novos efeitos especiais e truques.
JOYCE BOGART-TRABULUS: Howard Marks tinha uma empresa de propaganda e nos dera um espaço no escritório quando fazíamos nosso programa Flipside. Ele tinha acabado de pintar de branco os escritórios. Bill, Neil e eu contratamos um mágico chamado Presto, que entrou em meu escritório recém-pintado para ensinar um dos membros da banda a cuspir fogo.
Ele fez esse truque de cuspir fogo, e eu ainda me lembro da expressão chocada no rosto do grupo: "Ah, meu Deus, o que é isso?" [risos].
GENE SIMMONS: Bill Aucoin disse: "Um de seus rapazes deveria cuspir fogo. Quem de vocês não quer fazer isso?" E todo mundo ergueu a mão. Eu achei que ele tinha dito:
"Quem de vocês quer cuspir fogo?". Pensei: "Que inferno, não quero cuspir fogo". Era uma pergunta negativa, e eu me esqueci de erguer a mão, então vacilei. Bill disse: "Ok, SIMMONS, você vai fazer isso".
BILL AUCOIN: Eu não planejava ter GENE cuspindo fogo. Originalmente, tinha PAUL em mente para a tarefa.
PAUL STANLEY: Bill tentou criar algumas coisas para eu fazer, mas eu não estava disposto a encher minha boca com querosene [risos]. Então, não fiz isso.
BILL AUCOIN: GENE tinha essa postura de "eu vou fazer tudo", então ele aceitou fazer isso.
JOYCE BOGART-TRABULUS: A primeira vez que GENE cuspiu fogo, soprou tão forte que queimou todas as paredes recém-pintadas de branco e eu tive que chamar o pintor de novo. Ele podia ter incendiado o lugar [risos].
Junto com o fogo, GENE introduziu o truque de cuspir sangue, outra manobra espetacular que acelerou a evolução do show.
GENE SIMMONS: Sempre fui fã de filmes de horror e me lembro de ter ficado profundamente impressionado vendo Christopher Lee como Drácula em um dos filmes do [estúdio] Hammer, O sangue de Drácula ou Drácula, O vampiro da noite.
Lembro do público gritando quando suas presas saíram e ele mordeu o pescoço de uma mulher, e você via o sangue vermelho escorrendo por seu rosto. E em cores! Pensei: não seria legal fazer isso no palco?
PETER "MOOSE" ORECKINTO: Houve muitos rumores ao longo dos anos de que o sangue que GENE usava era uma combinação de sangue de porco e farinha. Isso não é verdade GENE usava um produto feito pela DuPont chamado Sangue Falso.
Eu comprava uma caixa ou duas para cada turnê no City Chemical, em Lower Manhattan. Era produzido para espetáculos teatrais e usado em filmes.
Tinha a mesma aparência e consistência de sangue. Eu o testei uma vez, e tinha um gosto meio de papelão, o tipo de coisa que fazia você querer cuspir rápido, então era perfeito para a cena de cuspir sangue.
Essa matéria faz parte da categoria Trecharias BioRockers no Portalblog Misterial.
Comente: O que você acha das cusparadas de fogo e sangue de Gene Simmons no palco do Kiss?
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