Alice in Chains: Jerry Cantrell, genialidade sem virtuosismo
Por Flávio Siqueira
Postado em 09 de fevereiro de 2013
Um fato que sempre me chamou a atenção é a forma como alguns guitarristas prezam pela economia de notas, por uma melodia bem construída na qual cada nota é inserida em seu "devido lugar". Dentre tais guitarristas, podemos citar, por exemplo, David Gilmour e Eric Clapton. No entanto, quando se ouve o som pesado do Alice in Chains, o natural é que se espere solos em alta velocidade. E é aí que costumo pensar no quão genial é Jerry Cantrell: o cara provou que, para tocar numa banda recheada de riffs poderosos, não é necessário compor solos em rápido andamento.
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Em "Dam That River", por exemplo, caberia perfeitamente um daqueles solos "à la" Zakk Wylde, mas o que se ouve é um solo comedido marcado em certo momento por bends uníssonos. Com Jerry Cantrell, "menos é mais". Claro que em alguns momentos da carreira ele compôs solos com certa velocidade, mas geralmente Cantrell escolhe cada nota de forma bastante inteligente; um guitarrista que consegue ser genial sem ser virtuose.
E, pra finalizar, um solo simples em lá menor, mas carregado de feeling:
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