Dyluvian
Por Miguel Bahia
Fonte: Dyluvian
Postado em 06 de julho de 2011
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Já faz muito tempo que o Dyluvian, uma das primeiras bandas de metal melódico/progressivo do Recife, iniciou sua carreira. Era o ano de 1997 quando deram seus primeiros passos inspirados por uma geração que fazia o gênero explodir em cada país do mundo. Angra, Stratovarius, Blind Guardian, Dream Theater, Elegy, Symphony-X, entre outros nomes, contribuíram para que a segunda metade dos anos 1990 trouxesse um grande renascimento para o Heavy Metal (que, além de tudo, contou com a volta de Bruce Dickinson e Adrian Smith ao Iron Maiden; e com grandes álbuns de membros da velha guarda como Savatage, Helloween e Gamma Ray).
No embalo desse novo cenário, uma das primeiras formações do Dyluvian entrou em estúdio para lançar seu primeiro CD-Demo que, em 1999, chamou a atenção da gravadora paulistana Megahard Records. De contrato assinado, a banda iniciou imediatamente um período de gravações onde não faltaram obstáculos. O mais grave deles, sem dúvida, foi o acidente de bicicleta que envolveu o baterista original da banda, Daniel Barkokebas – que apesar das sequelas de fala e movimentos, continua até hoje lutando por sua melhora e convivendo com seus companheiros de banda.
Na época, entretanto, esse e outros obstáculos adiaram o lançamento do debut do grupo para o ano de 2003. A batalha foi recompensada e os comentários extremamente elogiosos em torno do disco partiram tanto da imprensa quanto dos fãs, todos unânimes em reconhecer o poder de fogo da banda para criar músicas pesadas, marcantes, variadas e dotadas de personalidade própria.
Distribuído mundo afora, The Fall of the House of Usher atingiu a marca do quinto disco mais vendido no Japão durante o mês de seu lançamento – marca importante para um grupo que apenas estreava no mercado fonográfico, e sem contar com o apoio de uma gravadora major.
O tempo passou, a banda reformulou sua line up e participou de festivais locais importantes, mas as pressões financeiras acabaram desmembrando o grupo: o guitarrista Gustavo Aragão emigrou para o Canadá; o baixista Dário Moran para os Estados Unidos; e o vocalista Sergio Gaia para São Paulo. A sensação do quanto o Dyluvian ainda poderia realizar, no entanto, nunca desapareceu por completo.
Foi assim que nos últimos três anos, esses três velhos amigos – únicos membros desde a primeira demo da banda –voltaram a reunir-se. Entre um encontro e outro (somente possíveis em rápidas visitas dos três a sua cidade natal) e contando com a ajuda da tecnologia, que os permitiu trabalhar à distância, o Dyluvian veio compondo novas músicas para o seu esperado disco de retorno.
Contando com convidados na bateria, nos teclados (João Nogueira, que também divide a autoria de uma das faixas do álbum) e as participações especiais no baixo de Arnoldo Guimarães e Jorge Henrique, o Dyluvian já se prepara para concluir as gravações de A great time from here, um disco que promete superar as melhores expectativas.
O título do álbum já denuncia a fé que impulsionou sua criação: a necessidade de viver o presente; e enfrentar seus obstáculos de pé. A maturidade adquirida pelos seus membros através dos anos levou a música do Dyluvian a outro patamar de composição e produção.
Bem mais próximas do metal progressivo que do power metal melódico, o novo material da banda, entretanto, opta por um caminho direto, que cativa o ouvinte nos primeiros instantes.
Pesado, vigoroso, moderno, melodioso e maduro. O Dyluvian está de volta.
Let’s have a great time from here!
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