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Yo La Tengo

Postado em 06 de abril de 2006

Por Alexandre Mattias

O Yo La Tengo canta a paixão sem adjetivos em seu belo álbum, And Then Nothing Turned Itself Inside-Out. É difícil estar apaixonado quando não se tem nada a oferecer. Ou pelo menos aquilo que os outros querem. Veja a TV, as revistas, os outdoors: eles vendem uma beleza magra e saudável, um humor inteligente e direto, uma cultura vasta e plural, uma eloqüência carismática espontânea. Você sabe que a vida real não é assim, todo mundo sabe, mas ninguém se importa. Todos compram o que se vende nestas malditas imagens que o capitalismo usou para funcionar como vitrine do senso comum, manipulando-o. Tenha uma destas características a menos e mais difícil será ser aceito no convívio social.

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Por isso apaixonar-se é um problema. Com beleza, humor, cultura e papo, tudo fica mais fácil ou menos difícil. Mas quando não se tem nada a oferecer, a timidez torna-se uma parede que esconde o lado realmente bom das pessoas, desprezado pelo marketing. Sua cara-metade pode ser uma pessoa sem qualidades sociais, mero espectador dos "artistas" que a vida - em todas as esferas - destaca. Uma pessoa que nunca vai chamar sua atenção e que se fizer algo neste sentido vai com a certeza que estragará tudo quando abrir a boca ou pousar o olhar. O cortejo social que conhecemos por paquera torna-se um momento de suplício, um fim inatingível.

Ira Kaplan e Georgia Hubley eram assim. São pessoas comuns até demais, não se destacam em qualquer multidão, seja numa sala de aula ou num ônibus lotado. Figurantes no mundo das estrelas, os dois se encontraram sem querer e depois de conversar um pouco sobre música, estavam apaixonados. Músicos na intimidade, começaram a tocar juntos ao mesmo tempo que se descobriam, ele guitarra, ela bateria, revezando-se nos vocais como toda casal apaixonado. Os dois em Hoboken, o mesmo subúrbio de Nova York que viu nascer Frank Sinatra e os Feelies, ele ainda trabalhava mixando bandas num estúdio de fundo de quintal, enquanto ela fazia curtas de animação com a irmã. À procura de um baixista, atravessaram a segunda metade dos anos 80 moldando apaixonadamente seu som.

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Graças a um amor quase inconfesso no início, a banda atravessou toda a década de plástico e entrou nos anos 90 com uma moral de respeito, ainda que pequena. Fiéis à reputação, foram aprimorando sua sonoridade tímida e ruidosa à medida que gravavam discos, encontrando finalmente no gordo James McNew o ponto de equilíbrio entre o casal.

Que voltou a se apaixonar. Desde que descobriu sua fórmula no álbum Painful, o Yo La Tengo vem lançando um disco melhor que o outro e é difícil separar esta fluência musical da ótima relação entre os três integrantes. Mas a força magnética que mantém o grupo unido é claramente o amor entre Ira e Georgia, João e Maria Ninguém do universo rock, que despreza qualquer tipo de padrão exterior de beleza e aceitação, numa busca quase zen da bondade interior.

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Este personagem é recorrente. O nerd que recolhe-se do mundo social em seu quarto, com livros, discos e filmes e canta sua dor e beleza é um dos principais arquétipos na história do rock. De Buddy Holly a Kurt Cobain, passando pelo Pavement, Joy Division, Chemical Brothers, Weezer, Radiohead, Cure, Devo, Smiths, Belle & Sebastian e milhares de outros nomes. Uns se consideram loucos, outros são a escória assumida do mundo, outros ainda uma elite sofisticada e todos se unem pelo simples fato de usarem este exílio do mundo real um meio para expor sua própria individualidade.

O que o Yo La Tengo propõe é o amor e a paixão dentro deste personagem. Mas não de um ponto de vista platônico, inatingível. Ao formar um casal, a dupla central do grupo expõe-se como a concretização deste amor, uma prova que isto é possível. Poucos casais na história do rock agem desta forma, quietos e cabisbaixos, trocando confidências entre acordes e ritmo. A grande maioria dos casais são rockers até o último fio de cabelo - Thurston e Kim, Patti e Fred Sonic, Mick e Marianne, Exene e John, Sid e Nancy. Poucos casos colocam casais tímidos dentro de projetos musicais, entre eles o Talking Heads e o New Order. Fora dos Heads (e da sombra de David Byrne), Chris e Tina exploraram toda a sensualidade rítmica de sua química com o nome de Ton Ton Club (autores da jóia Genius of Love). Fora do NO (e da sombra de Sumner e Hook), Stephen e Gillian deslizavam carícias sintéticas como The Other Two.

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Como os dois casais, Ira e Kaplan também namoram na música. Enquanto Tina Weymouth e Chris Franz embarcam com o ritmo e Gillian Gilbert e Stephen Morris se atém às texturas eletrônicas, o casal do Yo La Tengo fica com a guitarra e os outros instrumentos (teclados, caixas de som, baixo, pedais de distorção) que possam soar tão valvulados e intensos como a sonoridade de quem são herdeiros, do Velvet Underground. Mas se tanto o Ton Ton Club quanto o Other Two apenas insinua o amor entre os músicos através do som, o Yo La Tengo sempre cantou o amor. E, apaixonados como estão, fizeram um disco inteiro sobre o assunto. And Then Nothing Turned Itself Inside-Out (Trama) canta a paixão de gente comum, sem o glamour do cinema ou os maneirismos da TV.

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"Eu me lembro um dia de verão / Eu me lembro ir em sua direção / Eu me lembro ter corado / E eu me lembro olhando meus pés / Eu me lembro antes de nos encontrarmos / Eu me lembro sentar ao lado de você / E eu me lembro fingir não estar olhando", Ira confessa à medida que encolhe sua voz para dentro na bela Our Way to Fall. É um amor palpável, de olhares cruzados em filas de espera e calçadas, longe do romantismo ideal idealizados pela mídia. "Se você quer meu amor/ Pegue baby", entrega-se Georgia no hit potencial You Can Have it All, "Se você quer meu coração/ Pegue baby/ Pode pegar tudo". De repente o casal está em plena crise existencial e Ira se vê confessando-se às paredes: "O que eu perdi aqui? / O que você não consegue mais agüentar? / Espero um suspiro, ouço a porta bater / Você diz que tudo que fazemos é brigar / Ih, eu não sei se isso é verdade / E penso se estou certo ou se isso é parte do problema / Talvez esteja fora de mim, bloqueando a realidade / Mas parece apenas uma coisa: você não quer ouvir, eu não consigo me calar".

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Em Last Days of Disco, o clima é de filme dos anos 50 (só que nos anos 70): "Te vi numa festa / Você me tirou pra dançar / Eu disse que a música não era boa pra dançar / Eu não danço muito / Mas dancei / E fiquei feliz por dançar". E a canção disse: "Vamos ser felizes". "Eu fiquei feliz/ Nunca havia ficado feliz antes / E a canção disse / Não fique só / Me senti só / Ouvi e fiquei cada vez mais assim".

A sonoridade tem aquele astral de paisagem que só a paixão consegue trazer e qualquer silêncio é música, olhos fechados soam como a melhor canção. Depois de exorcizar o instinto primitivo no disco com Jad Fair, o grupo voltou ao lirismo e à doçura com delicadeza e sentimento. Colocando à frente o casamento entre o som da guitarra base distorcida e de velhos teclados elétricos, o ritmo do grupo é quase metronômico e a voz de Georgia consegue ter mais doçura (e ser menos infantil) que a de Moe Tucker, do Velvet. Compenetrado entre os teclados, a guitarra e a coleção de discos, Ira é um Johnattan Richman (dos Modern Lovers) em câmera lenta. McNew, fiel escudeiro do casal, assume a função necessária sempre que preciso, seja no baixo, na percussão, na guitarra ou nos teclados. O disco passa como nuvens no céu, sem se preocupar com quaisquer outros ritmos. À exceção de You Can Have it All, da bossa lounge Tired Hippo e Cherry Chapstick (uma versão para uma velha canção de KC & the Sunshine Band em que o grupo encarna o Sonic Youth), todo o disco lembra aquelas conversas a dois no escuro do quarto, que o resto do mundo sai com a luz e ninguém mais existe.

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"Apesar de você não acreditar em mim, você é forte / Escuridão sempre transforma-se em aurora / E você não vai lembrar disso / Quando acabar", consola Georgia em Tears Are in Your Eyes. "Algumas vezes em alguns dias/ Eu não estava cego, mas agi desta forma/ Te causando dor, agora tenho de explicar/ Quando o sentimento de vazio passa do escuro à tristeza/ Eu não acredito que isso nunca aconteceu contigo/ Eu vi na TV e ri muito/ Mas é como me sinto agora", Ira confessa baixinho. "Vamos dormir uma noite pacificamente", convida Georgia, passando a mão entre os cabelos do marido, em Night Falls on Hobboken.

Todo Yo La Tengo...

Ride The Tiger (1986)

A estréia do grupo faz jus às estréias das grandes bandas pós-punk da costa leste americana. Como o Sonic Youth, o Hüsker Dü e os Replacements, o Yo La Tengo começa cru e mais barulhento que coeso. A grande influência do grupo é claramente a forma simples de fazer rock cunhada pelo Velvet Underground, embora acenem para o R.E.M. (The Forest Green), Love (A House is Not a Motel), Pink Floyd (The Evil that Men Do), rock de garagem (Screaming Dead Baloons), Feelies (The Empty Pool) e Kinks (Big Sky), provando que, apesar da limitação técnica, o Yo La Tengo nunca pensou em fronteiras musicais. O disco está sendo lançado no Brasil junto com o novo disco do grupo.

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New Wave Hot Dogs - President Yo La Tengo (1989)

Relançado como apenas um CD, os dois discos seguintes mostram a ascendência que o grupo se propõe no momento em que opta por ampliar seus horizontes musicais. New Wave... traz as mais profundas raízes americanas do grupo, do metal farofa dos anos 70 a folk songs seculares. President... dá um salto assustador quando o grupo adiciona à fórmula os conceitos de drone e space rock aprendidos com velhos nomes da música eletrônica, titãs do free jazz e experimentalistas europeus, do Can ao Spacemen 3.

Fakebook (1990)

Apaixonados por versões de alheios, seria inevitável que o casal Yo La Tengo chegasse a seu disco inteiro de versões. Passeiam entre ídolos (John Cale, Kinks, Cat Stevens), compadres (Daniel Johnston, NRBQ, eles mesmos) e ilustres desconhecidos (The Scene is Now, Flamin' Groovies) fazendo-o todos soarem como parte do próprio repertório do grupo.

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May I Sing With Me (1992)

O primeiro disco com James McNew, embora apenas como convidado, mostra como a presença do ex-Dump fez com que o casal conseguisse equilibrar seu som. Com um conhecimento quase tão enciclopédico quando o de Ira Kaplan, McNew consegue capturar os climas exatos para os vocais dos dois líderes do grupo. Entre explosões de rock garageiro (Some Kinda Fatigue, Upside Down, 86-Second Blowout, Out the Window, Mushroom Cloud for Life), exercícios da repetição velvetiana dos acordes primitivos do folk (Satellite, Five-Cornered Drone, Swing for Life) e puro delírio pop disfarçado de raridade underground (Detouring America with Horns, os dez minutos de Sleeping Pill, Always Something), o grupo acha o tripé com que se basearia nos próximos discos, melhorando a cada álbum.

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Painful (1993)

A entrada definitiva de McNew marca o começo da fase de ouro do grupo de Hoboken. Com Painful, o grupo sabe exatamente como dosar explosões guitarreiras adolescentes com climas de puro sonho sem parecer nem o Cocteau Twins, My Bloody Valentine ou o Jesus & Mary Chain (embora tão importante quanto estes), encontrando a melhor tradução para sua própria identidade. Entre o pop tratado como obra de arte e o mais alto sonho rocker já sonhado dentro de uma garagem, com pitadas de discos básicos para entender o underground americano, o Yo La Tengo está pronto para sua maturidade. Também lançado no Brasil, o disco ainda conta com mais um cover inesperado: The Whole of the Law, dos Only Ones.

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Electr-O-Pura (1995)

É o grande disco do grupo. Aqui entram os teclados de vez, causando um perfeito enlace com os violões, piano e as guitarras, tão melódicas quanto furiosas. A tensão entre o som é capturada com exatidão no estúdio Alex the Great, em Nashville, sob a produção de Roger Moutenot. Tanto Ira quanto Georgia apenas sussurram nos vocais, deixando a atmosfera tão lenta quanto o sono pesado, mesmo nos momentos de maior expansão sonora, como a perfeita Tom Courtenay, que sintetiza as qualidades do disco com exatidão.

Genius + Love = Yo La Tengo (1996)

Ao encontrar sua sonoridade perfeita, o grupo deixou de lado uma de suas obsessões: as versões alternativas, os covers inesperados, faixas instrumentais, músicos convidados. Este disco duplo, o último deste primeiro pacote de Yo La Tengo lançado no Brasil, vem preencher esta lacuna deixada entre Painful e Electr-O-Pura. Entre versões de John Cale (Hanky Panky No-How), Jackson Browne (Somebody's Baby), Wire (Too Late), Beat Happening (Cast a Shadow), Ramones (uma inacreditável versão surf para Blitzkrieg Bop) e colaborações com Daniel Johnston (cantando Speeding Motorcycle pelo telefone) e Jad Fair (do Half Japanese), o grupo dá provas de sua diversidade sonora e da ampla munição artística que possui.

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I Can Hear The Heart Beating As One (1997)

É a continuação imediata de Electr-O-Pura, um álbum do mesmíssimo quilate. A fusão entre microfonia, pop clássico, rock histórico e vanguarda guitarreira está cada vez mais coesa que nunca e o Yo La Tengo vive seu auge artístico. A introdução de elementos tão diferentes quanto música eletrônica (Moby Octopad) e bossa nova (Center of Gravity), apenas prova o quanto o trio de Hoboken está aberto para novidades. Folk (Stockholm Syndrome, Shadows), noisepop (Damage, Sugarcube, Deeper into Movies) e uma versão ramônica para Little Honda, dos Beach Boys (que daria margem a um EP com versões para clássicos de Sandy Denny, Kinks, William DeVaughan, Alter-Natives e Richard Thompson) mostram que o grupo não está para brincadeira.

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Strange But True (1999)

Batizando faixas com manchetes absurdas de tablóides sensacionalistas, o encontro definitivo do grupo com o vocalista do Half Japanese, Jad Fair, provoca a combustão de espontaneidade do lado instintivo dos dois. Todos deixam a energia explodir num nítido momento de nostalgia noise dos envolvidos, se desprendendo, à medida que o disco passa, da métrica, do ritmo, da harmonia e melodia. O exorcismo exato para que o novo disco do grupo soasse límpido.

Essa matéria foi cedida por Alexandre Mattias, jornalista e editor do e-zine "Trabalho Sujo".

Para saber mais acesse: http://www.geocities.com/trabalhosujo

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