Resenha - Against The Elements - Beyond The Embrace
Por Alexandre Avelar
Postado em 19 de julho de 2003
Viúvas do In Flames e do Metallica antigos: vocês já podem parar de chorar! Esse CD de estréia do Beyond The Embrace, lançado ano passado por aqui, tem tudo o que os fãs antigos de Metallica e In Flames queriam que suas bandas favoritas estivessem fazendo hoje em dia: imagine uma mistura de elementos contidos em "Master Of Puppets" (Metallica) e "Whoracle" (In Flames); acrescente algo de Iron Maiden no som das guitarras, algo de Evergrey, Fates Warning e Queensryche nas melodias intrincadas, e um vocal que ora lembra James Hetfield, ora Anders Friden, ora demonstra potencial para desenvolver um estilo próprio (ainda bem), sempre alternando vocais death e melódicos, a exemplo do Soilwork. E pronto: aí está o Beyond The Embrace.

Apesar do estilo "death metal melódico", o B.T.E. não surgiu na Suécia, e sim na improvável terra do new metal, os EUA. A banda, apesar de nova e estreante, já vem conquistando um razoável prestígio, estando prestes a excursionar ao lado de Helloween e Jag Panzer agora em 2003. Contando com uma formação curiosa, que inclui três guitarristas, a banda pratica o que poderia ser definido como "death metal melódico progressivo", com direito inclusive a constantes solos de guitarras (com três guitarristas, não poderia ser diferente) e até duas músicas instrumentais ("Drowning Sun" e "The Riddle Of Steel").
A primeira faixa, "Bastard Screams", é um death melódico bem característico, enquanto na seguinte, "Mourning In Argenta", as influências do Metallica ficam mais evidentes, e a música termina com uma bonita melodia de teclados. "Compass" é do tipo "arrasa-quarteirão", tem algo que lembra Arch Enemy, mas ao longo da música surgem partes mais melódicas. "Rapture" é mais cadenciada, e vai fazer a alegria de fãs do Evergrey. Mais adiante temos a faixa título "Against The Elements", outra bem típica do estilo death melódico, com vários solos de guitarra. Em "Release" as influências "bay area" retornam com força total, apesar de uma passagem acústica no meio da música que deixa o ouvinte meio desnorteado, antes da música retomar o andamento massacrante que segue até o final. As demais músicas mantêm o pique sempre energético e pesado, tornando a audição do CD como um todo bastante agradável. O interessante é que, apesar de tantos solos e riffs, as músicas não são longas, durando em torno de quatro a cinco minutos cada uma.
Como deu para notar, o B.T.E. não é a banda mais original do mundo, mas é sempre um consolo ver que bandas assim ainda surgem na terra do Tio Sam, em meio a tanta porcaria feita para a MTV americana. Com um pouco mais de personalidade, pode ser uma grande promessa.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
Max Cavalera tentou se reunir com o Sepultura em 2010, mas planos deram errado
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
A banda que gravou mais de 30 discos inspirada em uma única música do The Doors
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Bloodbath anuncia primeira vinda ao Brasil em 2026
Quantas músicas cada integrante dos Beatles compôs para a banda?
Os álbuns dos Beatles que George Harrison considerava "horríveis"
Lynyrd Skynyrd x Neil Young: Amigos ou inimigos?


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



