Bango
Por Márcio Ribeiro
Postado em 06 de abril de 2006
Uma das mais obscuras bandas do rock brasileiro, o Bango lançou um disco que é considerado como sendo dos melhores do nosso rock nacional da primeira metade da década de setenta. O disco auto-intitulado oferece um som mezo psicodelico, mezo rock pauleira, com uma pitada de balada Beatles. O quinteto formado por Aramis de Barros e Fernando (?) nas guitarras, Elydio (?) no baixo, Roosevelt (?) no órgão e Max Pierre na bateria é na verdade Os Canibais com outro nome e outra proposta musical. Infelizmente há muito pouca informação disponível sobre a banda atuando sob a alcunha de Bango. Como Os Canibais, a banda se firmou como uma das mais respeitadas bandas de baile durante a década de sessenta, e banda residente de programas televisivos durante a Jovem Guarda.
Com a virada da década, seguem as influências da época onde o rock nacional pós Tropicalismo passava a se espelhar cada vez mais nos Mutantes, tornando-se significativamente mais pesado. Junto com a mudança na concepção musical veio a mudança do nome, Bango sendo uma das várias espécies de cannabis, encontrado no nordeste Africano.
Lançam em 1972 pela gravadora Musicdisc o álbum auto-intitulado que é hoje um dos mais raros e mais procurados álbuns do nosso rock nacional. Depois ainda conseguiram colocar no mercado um compacto simples antes de encerrarem atividades. Embora não houve ainda nenhuma tentativa de se fazer um lançamento oficial do disco em CD, algumas faixas podem ser encontradas em coletâneas cobrindo o psicodelismo nacional, principalmente no mercado exterior. Não me surprenderia se houver CDR’s piratas com o disco tirado do vinil.
Para não dizer que seus integrantes sumiram completamente, Max Pierre é um dos mais prolíficos produtores do país, trabalhando na década de setenta na Continental com bandas como A Barca do Sol, diretor artístico da Som Livre na década de oitenta, e depois assumiu a direção da Polyram na década de noventa. Com o novo milenium Max passou a vice-presidente artístico da Universal Music do Brasil. Outro que tem um curriculo respeitavel como produtor é Aramis de Barros. Na década de noventa Aramis substituiu Max como diretor artístico na Som Livre.
Bango
Inferno No Mundo (Hell In The World)
Mas Senti (But I Felt)
Rollin’ Like A Boat
Motor Maravilha
Marta, Zéca, O Padre, O Prefeito, O Doutor e Eu
(Martha, Zéca, The Priest, The Mayor, The Doctor And Me)
Rock Dream
Geninha
Only
Vou Caminhar (Walking)
Ode To Billy
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Robert Plant tem show anunciado no Brasil para 2026
Hellfest terá 183 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Postagem indica que Lynyrd Skynyrd pode pintar no Monsters of Rock 2026
A bizarra teoria que aponta cantora do Calcinha Preta no Angra após post enigmático
A banda norueguesa que alugou triplex na cabeça de Jessica Falchi: "Chorei muito"
O guitarrista que, segundo Slash, "ninguém mais chegou perto de igualar"
Para alguns, ver o AC/DC é um sonho. E sonhos não têm preço
Duff McKagan elege as músicas do Guns N' Roses que mais gosta de tocar ao vivo
O disco que une David Gilmour e Steve Vai na admiração pela genialidade de seu autor
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
A sincera opinião de Bon Jovi sobre a turnê de reunião do Oasis
Richie Faulkner recusou 16 tentativas de contato do Judas Priest
O "vacilo" que levou Nicko McBrain a achar que fosse passar no RH do Iron Maiden
Gene Hoglan admite ter usado IA na capa do novo álbum do Dark Angel e não liga para críticas
Pesquisa da Live Nation diz que 70% escolheriam show ao vivo em vez de sexo

Alcest - Discografia comentada
Eles abriram caminho para bandas como o Guns N' Roses, mas muita gente nunca ouviu falar deles
Iron Maiden: a tragédia pessoal do baterista Clive Burr
Lista: 12 músicas que você provavelmente não sabe que são covers


