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Herod Layne: criatividade no cenário post-rock

Por Maurício Gomes Angelo
Postado em 23 de maio de 2008

Mesmo antes de lançar seu primeiro álbum oficial, o Herod Layne, de São Paulo – SP, já se tornou um dos maiores nomes da efervescente cena post-rock brasileira. O estilo, basicamente instrumental, que evoluiu através do jazz, do progressivo, do avant-garde e até com pitadas do pop, explodiu nos Estados Unidos, onde surgiu inúmeros grupos, e começou a amealhar sucesso comercial e de público. Convenções críticas levaram a uma "linha genética" do gênero que engloba Talk Talk, Slint, Tortoise, Mogwai, Godspeed You! Black Emperor, dentre outros, algumas das influências do grupo paulista.

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Através de demos lançadas na internet, vídeos caseiros e muita iniciativa própria – entrando no ciclo da nova forma de se fazer música – o Herod Layne é um bom exemplo do que acontece neste cenário paralelo da música nacional, que agora respira com vida própria e maior intensidade. Um pouco desta história toda é o que nos contam agora o guitarrista Sachalf, o baixista Elson e o baterista Johnny Dux.

Whiplash! – A Herod Layne é um fenômeno interessante. Nada lançado oficialmente, apenas faixas no MySpace e vídeos divulgados basicamente online levaram o grupo a um reconhecimento considerável. História familiar a muitas bandas "indie" da atualidade. Fale um pouco disso pra gente.

Sachalf – Herod Layne, desde seu nome até seu estilo, foi planejada, ou melhor, diria até "projetada", para se encaixar na nova realidade das bandas indie. Ainda em 2006, identificamos uma linha musical que gostaríamos de seguir e que nos proporcionaria aos poucos definir e moldar um perfil de público que se aproximaria naturalmente. Seguimos sempre de olho na cena e usamos as experiências e exemplos de outras bandas para nos guiar, e tendo objetivos constantes e metas bem definidas, temos seguido passo a passo em direção a esse reconhecimento.

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Whiplash! – Acha que o mercado realmente mudou e uma banda agora tem mais chances (reais) de "se fazer" sem ajuda de uma grande gravadora ou isso é apenas papo de uns poucos que, por motivos escusos, leais ou não, acabaram "dando sorte"? O que há de mito e de verdade nisso tudo? Dá pra ser independente no Brasil e viver de música?

Elson – O mercado respira por aparelhos, e bandas como Radiohead e Nine Inch Nails estão ajudando a puxar a tomada. Hoje a sobrevivência de uma banda depende basicamente do seu perfil na web 2.0, esse organismo vivo se mexendo diante dos seus olhos enquanto você lê essa matéria. O que antes era uma fitinha demo com capinha de xerox, hoje é streaming no Myspace, posts no Orkut, videos no YouTube, fotos no Facebook e plays no Last.fm. O artista deve ir onde o Google está. O mercado demorou pra sacar isso, e agora está se debatendo como pode. O melhor case recente é a Mallu Magalhães – do Myspace para a Popload, de lá para a Globo. Foi sensacional ver a garota recusando propostas de gravadoras grandes, e agora recentemente vendendo sua música pra campanhas de celular, eliminando assim o intermediário. Mas conseguir viver disso no Brasil é bem complicado. Como ninguém mais compra discos, a única fonte de renda vem de shows. Algumas bandas têm apelo pra reunir público e assim garantir cachê, mas não são muitas. Aquele sonho de largar tudo pra viver de música continua sendo bem utópico.

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Johnny – Por outro lado, a tecnologia está tão acessível que em questão de horas é possível se conceber uma musica e distribuí-la para milhares de pessoas sem sequer sair de casa, o que permite um retorno na forma de reconhecimento não financeiro, mas artístico, muito mais rápido.

Whiplash! – Num mundo cada vez mais focado em imagens – a sociedade do espetáculo tornando-se profundamente multimídia – os vídeos caseiros do grupo parecem ter tido papel importante na caminhada. Eles partem de algum conceito? Como é o processo de transformar em imagens uma arte sonora, portanto abstrata (ainda mais no post-rock) e muitas vezes indefinível?

Sachalf – A grande mensagem da Herod é "não temos uma mensagem para entregar a você, pois ela já está aí dentro". Queremos que nossos ouvintes nos interpretem de sua própria maneira – única, exclusiva, individual. Por isso optamos pela ausência de letras na maioria das faixas, na verdade usamos a música como ferramenta para aquilo que ela foi concebida: despertar emoções. Queremos que você entre no seu carro a caminho do trabalho e escute uma música pela manhã que te fará se sentir de uma maneira, e quando voltar a ouvi-la antes de dormir, de madrugada, que a sensação seja totalmente diferente. Queremos oferecer uma maneira de você entender seu próprio estado de espírito e refletir sobre ele, é daí que sairão as mensagens mais úteis para você. Todo o conceito que está presente na construção dos vídeos é fruto da nossa interpretação conjunta das músicas. Como o processo de composição é feito a seis mãos, conseguimos viajar juntos e ter uma impressão comum do que criamos – depois é só "trabalho braçal", novamente no computador, alguns cliques e pronto!

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Whiplash! – A cena post-rock brasileira tem experimentado um momento de alta. Partindo do Hurtmold, a principal referência, chegamos a grupos como vocês, o Grey Strawberries, Constantina, Macaco Bong, Sertão Agrário, dentre outros. A que você deve isso? Existe uma espécie de movimento ou é cada um isolado lutando pelo seu espaço?

Elson – Nesses últimos meses saíram álbuns do Hurtmold, [Art].Ficial, Constantina, Sertão Agrário e Macaco Bong, e estão pra sair álbuns novos do Labirinto, da Gray Strawberries e da própria Herod. Pode ser coincidência, mas pode ser uma cena se formando. Talvez falte um catalisador aí - uma coletânea, um selo especializado ou um festival - pra juntar todas as bandas. Quem sabe em breve.

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Whiplash! – Aproveitando a pergunta anterior, ainda se pode dizer que existe aquele conceito clássico de "cena"? Até que ponto as panelinhas pré-formadas (para não falar em "quase-jabás") impedem o surgimento e solidificação de novos grupos?

Elson – Acho que ter uma rede de contato é fundamental. Temos orgulho em dizer que nossos primeiros shows foram abrindo para o Labirinto, a Gray e o [Art], bandas que conhecemos através do Myspace. Claro que "panelinhas" nunca são saudáveis, mas espero que com bandas de post-rock, que por si só já sofrem de um certo preconceito contra "músicas longas e sem vocal", não tenha esse tipo de coisa. Só atrapalharia ainda mais um processo que já é complicado.

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Whiplash! – A banda venceu um concurso mundial feito pelo guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, ficando entre as 10 melhores versões da música "Arnold Layne". Imagino que, no mínimo, uma honraria imensa. Como foi a experiência?

Sachalf – Na verdade até agora tudo tem funcionado "como diz a profecia", é quase assustador, as coisas vêm sempre se encaixando na hora e lugar certos! Mas sabemos que isso é resultado do planejamento e da abordagem de projeto que demos ao trabalho desde o início. Mais do que a participação no concurso em si, a proposta da banda apresentada para o clássico do Floyd é até hoje muito elogiada e acaba por despertar a atenção e curiosidade de muita gente para ouvir as outras faixas.

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Whiplash! – Que outras principais conquistas, até hoje, foram importantes?

Elson – A primeira grande conquista da Herod foi a consistência. O ‘pré-banda’ foi realmente pensado desde o primeiro acorde até as vertentes a serem seguidas, e ver isso se concretizar foi nosso primeiro retorno. Estar entre os ‘top-10’ no concurso do David Gilmour foi inegavelmente o empurrão inicial, e a repercussão dessa empreitada foi a centelha que faltava para que a tal consistência ‘tomasse corpo’. Começamos a ser mais procurados pela mídia e principalmente pelo público "avant-garde", aqueles que sempre são os primeiros a fuçar e conhecer. A faixa ‘Prelude for Anticipation’ foi nosso cartão de visita para eles, e no meio de todo esse hype, era fim de ano, sacamos que um "especial de Natal" cairia muito bem. Nasceu "Xmass", que rapidamente foi assimilada por causa do seu vídeo, e percebemos aí o potencial das imagens na divulgação musical.

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Sachalf – Até então, éramos um duo premiado e com algumas faixas ecoando pela net, mas compondo e tocando cada um em sua casa, pela web, com ajuda de software e baterias eletrônicas. O público começou a cobrar, faltava botar os equipamentos no palco e propagar todo o noise criado, faltava arrumar um cara que apostasse na proposta e que conseguisse traduzir as idéias da batera em peso, sutileza ou agressividade. Veio o Johnny, com muita personalidade, e com o trio formado a Herod fez seus primeiros shows e seguiu firme rumo ao grande objetivo, seu primeiro CD – que será lançado muito em breve.

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Johnny – É muito bom receber elogios de gente que já chegou lá – Neils Kinsella, baixista do God is an Astronaut, por exemplo – mas conquista de verdade, no nosso ponto de vista, é saber que uma menina da Turquia sonha em tocar com a gente um dia, que tem alguém na Islândia ou no Alasca escutando "Death Virtuoso, part II", que uma rádio da Estônia nos deu a honra de ter a nossa música no mesmo bloco que Jarvis Cocker e que uma revista inglesa de primeira linha divulgará nossa música em um pendrive para um público que tem 100% a cara da banda. Conquista para a Herod Layne é olhar tudo isso e confirmar o que foi pensado há menos de 2 anos...

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Whiplash! – Como andam as gravações do primeiro CD? Que cara está tomando? Como está sendo a vivência da banda em estúdio?

Sachalf – Estamos muito felizes e ansiosos, terminamos as gravações esta semana. Mas agora teremos muitas madrugadas ainda de técnica, olhando para os monitores do nosso grande amigo e produtor Gustavo "Big" Simão. O clima no estúdio é sensacional, e nos permite total concentração e foco no nosso objetivo. Nossa única premissa quando entramos, em dezembro 2007, era deixar a criatividade fluir, e por isso preferimos nos ater a qualidade, e não a prazos. E o resultado não poderia ser melhor, em nossa opinião. Também temos certeza que o processo de gravação deu mais personalidade à banda, e quando voltarmos aos palcos no segundo semestre, seremos uma Herod Layne ainda mais unida, criativa e empolgante para o público.

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Whiplash! – Como você descreve a recepção da platéia, ao vivo, da proposta que o post rock traz?

Sachalf – Não podemos negar que o público típico do post-rock é diferente daquele que se interessa por metal, punk ou gothic. Não existe uma caracterização típica deste grupo, são geralmente pessoas que gostam muito e entendem de música, pessoas que facilmente se interessariam tanto pela apresentação de uma orquestra sinfônica quanto por um solo de blues, mas sempre com qualidade. Desse público temos sempre uma recepção muito calorosa, sempre voltam aos shows, indicam nossa música aos amigos e comentam muito nos nossos sites. Nosso grande desafio é ampliar este público, e nossa maior dificuldade é fazer com que pessoas que nunca ouviram post ao vivo o façam uma primeira vez – e elas na grande maioria das vezes adoram! As pessoas vêem valor na criatividade e no inusitado. Mas é um aprendizado, música desse tipo é, como um bom vinho, para ser "degustada", e não consumida a esmo.

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Whiplash! – Para quem não tem nenhum conhecimento de post-rock nem das principais bandas que os influenciaram, como você descreveria o som do grupo?

Elson – Posso apelar pro inglês? "Moody". Mas "climático" também vale – nosso produtor disse ao final da gravação de "Walking the Valley" que visualizava paisagens de gelo na nossa música. Uma pessoa depois de um show disse que se sentiu em um deserto, galopando a cavalo! É por aí. As influências mais conhecidas são Pink Floyd, Mogwai e Sonic Youth. Mas para alguém que nunca experimentou: "pense em nossa música como um novo catalisador para viagens fantásticas e como trilha sonora para momentos de rara introspecção".

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Whiplash! – Quais os planos e previsões gerais da banda para este ano?

Johnny – Terminaremos nosso álbum agora no primeiro semestre, mas antes do lançamento talvez ainda role um EP. Voltaremos aos palcos em breve para divulgação, e queremos participar de alguns festivais nacionais para que um público maior tenha a oportunidade de nos conhecer. E claro, estamos sempre de olho lá fora, onde o post-rock já tem um mercado e a aceitação ao nosso trabalho vem nos surpreendendo muito. Se olharmos o mapa de acessos do Myspace, temos fãs em mais de 800 cidades pelo mundo afora! Quem dera pudéssemos um dia tocar em cada uma delas...

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MySpace: www.myspace.com/herodlayne

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Sobre Maurício Gomes Angelo

Jornalista. Escreve sobre cultura pop (e não pop), política, economia, literatura e artigos em várias áreas desde 2003. Fundador da Revista Movin' Up (www.revistamovinup.com) e da revrbr (www.revrbr.com), agência de comunicação digital. Começou a escrever para o Whiplash! em 2004 e passou também pela revista Roadie Crew.
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