Sepultura e Project46: resenha e fotos do show em Porto Alegre
Resenha - Sepultura e Project46 (Opinião, Porto Alegre, 09/09/2018)
Por Karen Waleria
Postado em 17 de setembro de 2018
Escrito por William Guedes Cezar
Semana passada, após alguns dias de chuva, a capital gaúcha teve um feriadão com inúmeras atrações incluindo sol e um calor fora de época. Já no Opinião, no dia 9 de setembro, recebia mais uma vez o SEPULTURA com a turnê do seu álbum mais recente, lançado em 2017.
A renomada banda que vem excursionando pelo mundo inteiro com "Machine Messiah, considerado o melhor trabalho da banda desde a chegada do vocalista Derrick Green em 1998, fez com que o feriadão dos gaúchos fechasse com chave de ouro.
Em dia de clássico GreNal o público começou a chegar ao clássico bar da Cidade Baixa, Opinião, de maneira discreta, ainda em pequeno número.
Porém quando do início da apresentação da PROJECT46, banda convidada, que ficou com a incumbência de aquecer o público, a clássica casa de shows porto-alegrense, já estava sendo tomada por grande número de pessoas, em sua grande maioria, jovens.
A banda paulista formada por Caio MacBeserra (vocal), Vini Castellari (guitarra), Jean Patton (guitarra), Baffo Neto (baixo) e Betto Cardoso (bateria) já bem conhecidos do público gaúcho, e que sempre são alvos de muitos pedidos para virem se apresentar em solo gaúcho, iniciaram a sua performance, pontualmente. Foi uma apresentação curta, mas com muita atitude.
Apresentaram músicas de seus três discos de estúdio, veja o setlist a seguir, e não deixou de fora da apresentação as músicas de seu último lançamento (Tr3s, 2017). Destaque em especial para a banda que em todas as músicas levantou o público que fez até um "Walls of Death" dentro do bar Opinião.
Esperamos, em breve, uma apresentação completa dessa grande banda brasileira, a Project46. um dos grandes expoentes da nova geração do som pesado nacional., que faz um som extremamente agressivo e moderno. Para os que ainda não conhecem, recomendo.
Vida longa à Project46!
Setlist:
Terra de Ninguém (Tr3s, 2017)
Dor (Doa a Quem Doer, 2011)
Pânico (Tr3s, 2017)
Na Vala (Que Seja Feita a Nossa Vontade, 2014)
Erro +55 (Que Seja Feita a Nossa Vontade, 2014)
Violência Gratuita
Tr3s (Tr3s, 2017)
Foda-se (Se Depender de Nós) (Que Seja Feita a Nossa Vontade, 2014)
Acorda pra Vida (Doa a Quem Doer, 2011)
A grande atração da noite, o SEPULTURA, já é bem conhecida do público gaúcho e leva toda uma geração para suas apresentações.
A apresentação mostrou, logo de início, que seria destruidora. Com o caos instalado no Opinião, com a intro de "Polícia" dos TITÃS a banda subiu ao palco e começou a sua apresentação com "I am the Enemy" e "Phantom Self", dois primeiros singles do álbum que intitula a tour; mas o público levantou mesmo com os clássicos "Territory" e "Inner Self".
Em 20 anos no SEPULTURA, Derick Green (vocal) mantém o legado da banda e construiu junto o seu próprio legado. Já o último membro a entrar na banda Eloy Casagrande (bateria) mostra que é um monstro no comando das baquetas e que faz jus ao posto ocupado, deixando o público extasiado com sua técnica, carisma e agilidade
Passando por todo seu legado entre músicas novas e clássicas, Andreas Kisser (guitarra) e Paulo Jr. (baixo) fazem os veteranos e novatos ficarem vidrados com suas presenças. Destaque para o backdrop, pano de fundo do palco de "Machine Messiah", e iluminação do show.
E o final foi apoteótico com hit após hit sem o público parar de pular e entrar no moshpit.
O quarteto apresentou um setlist irretocável que privilegiou os melhores momentos do seu repertório mais atual
Uma banda com história longa e uma vasta discografia, tem que escolher o que brindar o seu público. Esperamos poder assistir muito mais vezes esses ícones do death e thrash metal; do metal.
Vida longa ao SEPULTURA!
Setlist:
Intro - Polícia (Titãs song)
I Am the Enemy (Machine Messiah, 2017)
Phantom Self (Machine Messiah, 2017)
Kairos (Kairos, 2011)
Territory (Chaos A.D., 1993)
Inner Self (Beneath the Remains, 1989)
Sworn Oath (Machine Messiah, 2017)
Against (Against, 1998)
Choke (Against, 1998)
Boycott (Against, 1998)
Machine Messiah (Machine Messiah, 2017)
Iceberg Dances (Machine Messiah, 2017)
Desperate Cry (Arise, 1991)
Refuse/Resist (Chaos A.D., 1993)
Arise (Arise, 1991)
Dead Embryonic Cells (Arise, 1991)
Bis
Slave New World (Chaos A.D., 1993)
Resistant Parasites (Machine Messiah, 2017)
Ratamahatta (Roots, 1996)
Roots Bloody Roots (Roots, 1996)
Vida longa ao Sepultura e que venha muitas vezes a Porto Alegre!
Agradecimentos à Opinião Produtora
Fotos: Amanda Martins
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10204757638936149&type=1&l=223a0e8a0b
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