Master: fotos e comentários do show em Natal
Resenha - Master (DoSol, Natal, 29/01/2010)
Por Bruno Bruce
Fonte: RockPotiguar
Postado em 05 de fevereiro de 2010
Estou cansado mas feliz por haver assistido este show! Testemunhei uma aula de sabedoria metálica e a vitória do esforço sobre as vicissitudes. Mas vamos por partes.
A imediação da rua Chile estava repleta de carros e transeuntes levando a crer que o DoSol iria lotar. Ledo engano. Numa observação mais detalhada descobri haver, próximo dali, uma apresentação baseada em um ritmo que usa o ‘baseado’ como bandeira (É… sei fazer trocadilhos infames também). Nunca irei entender isto em Natal. Já fui em shows de bandas chinfrins, que tocam quase todos os meses por aqui, com casa mais cheia que desta vez. Paga-se 10 ou 12 reais para assistir somente a grupos locais. Nada contra a prata da casa mas headbanger que se preza guarda uma grana e garante presença num show internacional anunciado há 3 meses, sendo, provavelmente, a primeira & última oportunidade de observar tal grupo. Vejo criaturas viajarem para o interior do estado, raspando suas economias para ver bandas fuleiras sabendo que 2 meses depois não terão dinheiro para ir ao show de um mito mundial em Recife, por exemplo!
Enquanto o Megadeth Cover tocava para uns gatos pingados lá dentro preferi por a conversa em dia com meus amigos, dentre os quais, Roberto (baterista do Predator) a me relatar detalhes do bizarro acidente que vitimou Leon Villalba e Timothy Kennelly, integrantes do After Death, numa fatalidade digna dos episódios de Twilight Zone (Master, Predator e After Death cobririam juntas diversas datas em território brasileiro). O azar destes ingleses culminou em suas mortes, sendo notícia em telejornais nacionais. Mesmo avisados dos cuidados que deveriam ter para tudo correr bem eles esqueciam frequentemente as bagagens e tinham um comportamento bastante relaxado quanto a sua própria segurança.
Idolatro Thrash Metal, portanto não há como não gostar do Nighthunter. Ainda não vi alguma apresentação ruim deles. As vezes o som não ajuda (não foi o caso) mas é sempre bom escutar seu Thrash rascante.
Preciso dizer isto da forma mais clara, respeitosa e sincera possível: não gosto do som do Predator. Conheci seus integrantes no Heavyllon de 2007 e nossa amizade só cresceu desde então. São três seres humanos afáveis & atenciosos. Seu Death Metal consegue ser exatamente o tipo de sonoridade que não me agrada. Acho burocrático e peca também pela escassez de partes melódicas. Pronto, disse! Tirei isso do meu peito. Show correto e energético.
Já mostrei minha indiferença por bandas decadentes em comebacks dispensáveis. Há uma linha tênue separando o modo correto e o modo errado de voltar aos palcos. O Master leva o meu carimbo ‘modo correto’. A fadiga dos caras era visível nos semblantes. Tour corrida, underground na essência da palavra. Ver Paul Speckmann, massacrado pela rotina das viagens, a autografar vinis, possar para fotos e interagir em conversas foi observar um gentleman do Metal. Ele ganhou meu respeito ali, antes do show, onde eu o mirava pelo canto dos olhos e julgava como tratava os fãs. Admito: nunca tive um vinil do Master e nem lembrava mais das músicas. Vi um show de Death Metal de qualidade mundial!
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