Mutantes: em BH, 40 anos depois, ainda relevante
Resenha - Mutantes (Espaço Lagoa, Belo Horizonte, 07/06/2008)
Por Arthur Lara Moreira
Postado em 09 de junho de 2008
Sérgio Dias Pode ser comparado a Dom Quixote e Dinho Leme é seu fiel escudeiro Sancho Pança. Mas, ao contrário do herói de Cervantes, a batalha do mutante não é vã. Prova disso foi o show no Espaço Lagoa em BH.
A nova formação é consistente. Bia Mendes não deve nada a Rita Lee e Zélia Duncan. O outro vocalista, Fábio Recco, esteve perfeito, assim como os músicos de apoio. Mas o destaque é mesmo Sérgio Dias, um verdadeiro mago das guitarras. Deveria ter um reconhecimento muito maior do que tem.
O show começou por volta das 21h40. A canção de abertura foi "Dom Quixote". Aliás, o repertório foi praticamente o mesmo do CD "Mutantes Ao Vivo - Barbican Theatre, Londres 2006". Não faltaram clássicos como "Tecnicolor", "Virginia", "Top Top", "Jardim Elétrico" e "Ando Meio Desligado". Eles encerraram com "A Minha Menina" de Jorge Ben e, no bis, tocaram "A Hora e a Vez do Cabelo Nascer (Cabeludo Patriota)", "Bat Macumba" e "Panis Et Circenses".
40 anos depois, a banda mostra que ainda pode ser relevante para o cenário musical. A julgar pela música "Mutantes Depois", também presente no show, o novo CD promete muita coisa boa.
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