RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Nick Mason reflete sobre o que ele considera ter sido um erro do Pink Floyd no "Dark Side"

Baixista do The Who lista quais foram suas melhores linhas de baixo: "Toco melhor ao vivo"

Para Tobias Forge (Ghost), Black Sabbath ia muito além do heavy metal

O baixista que foi chamado para tocar com Ozzy Osbourne e Jimmy Page ao mesmo tempo

Lisa Marie Presley foi convidada para gravar música do Megadeth, mas parceria não rolou

No início de carreira, Metallica era um "cover do Diamond Head"

Klaus Meine, do Scorpions, lamenta a perda de James Kottak; " É uma história muito triste"

O dia que centenas de coturnos de punks de SP foram embaralhados por tiras após dura

Tracii Guns aceitaria voltar ao Guns N' Roses para uma turnê? O próprio responde

O comentário que deixou Brian Johnson arrasado quando ele gravou o "Back in Black", do AC/DC

Ian Anderson relembra por que recusou convite para o Jethro Tull tocar no Woodstock

O clássico do Metallica inspirado em filme que venceu o Oscar em cinco categorias

A resposta do baixista Paulo Jr sobre se chegou a pensar em deixar o Sepultura

A canção questionadora de Raul Seixas que se complementa com uma canção da Rita Lee

A canção do Deep Purple inspirada em duas canções de Jimi Hendrix


Stamp
Bangers Open Air

Avril Lavigne: A primeira passagem da cantora canadense pelo Brasil

Resenha - Avril Lavigne (Praça da Apoteose, Rio, 24/09/2005)

Por Rafael Carnovale
Postado em 04 de outubro de 2005

"Que diabos estou fazendo?". Foi a pergunta que rondou minha cabeça por diversas vezes enquanto me dirigia para a Praça da Apoteose (berço do samba carioca) para conferir a primeira passagem da cantora canadense Avril Lavigne pelo Brasil, em continuação a sua "BONEZ TOUR 2005".

Fotos cedidas por Mediamania (www.mediamania.com.br)

Antes de ser criticado e malhado impiedosamente no fórum deste website, pensei comigo mesmo: a dita cuja, apesar de ser musa "teen", adorada por crianças e adolescentes, também executa um rock and roll com flertes com o punk, "ska" e o pop, claro. Só isso já me bastava para justificar tal cobertura. Mas ainda assim seria um grande evento carioca, e merecia no mínimo uma conferida.

Avril Lavigne - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Na entrada do show adolescentes se aglomeravam em busca da sonhada grade que os deixaria próximos a Avril. Várias adolescentes compareceram ao show vestidas como Avril (o famoso "jeans" rasgado com gravata e camiseta, ou saia) e algumas realmente conseguiram ficar parecidas com a cantora. A Apoteose não estava cheia (cerca de 12 mil fãs compareceram ao evento) e alguns nem eram fãs, apenas pobres pais de filhos bem novos que não tiveram chance senão levar suas crianças ao show. No final tudo transcorreu sem incidentes maiores.

A abertura foi realizada pelo LEELA, banda que vem obtendo reconhecimento e que pratica um estilo bem semelhante ao de Avril. Pontualmente as 19 horas a banda entra no palco e executa 5 músicas próprias (entre elas um sucesso global) e dois "covers": "Seven Nation Army" (do White Stripes) e "Rape Me" (do Nirvana), contagiando os fãs, que receberam o quarteto com bastante entusiasmo. A própria banda demonstrava estar se divertindo muito no palco, e por várias vezes a vocalista interagiu com o público. Só lhe falta maior controle de sua voz, porque quando atinge agudos, os resultados são bem fracos. Mas o LEELA fez seu papel e aqueceu a galera por 30 minutos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Eram aproximadamente 20:10 quando as luzes se apagaram e Avril entrou no palco, acompanhada de dois guitarristas, baixista e baterista, emendando "Sk8er Boi", um de seus primeiros sucessos. A galera foi ao delírio, cantando junto com a pequena canadense, que se mexia como uma adolescente agitada. Seguiram-se "Unwanted", "My Happy Ending" e a punk "I always get what I Want".

O palco era bem simples, com um pano de fundo imitando o logotipo da turnê (um punho fechado) e um paredão de amplificadores. Segundo consta, boa parte do material de palco foi trazido diretamente dos Estados Unidos, o que justificou a ocorrência do show na Apoteose, que mesmo com uma platéia entusiasmada, estava bem vazia, afinal eram 12 mil num local que comporta 40 mil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Mobile", "I´m With You", " Fall to Pieces" e "Don´t Tell Me" inauguram uma seqüência cansativa de baladas aonde notamos o contraste da Avril Lavigne adulta do segundo CD (ou tentando soar adulta) com uma rebeldia adolescente ainda presente. Tal fato fica exemplificado pela colocação de um piano no palco, no qual Avril levou "Together" e "Forgotten", e depois executou "Nobody´s Home" só no violão.

Nesse momento o público estava mais calmo, apenas observando e aplaudindo, reflexo do fato da própria cantora estar apresentando no palco uma espécie de transição musical. Parece que Avril quer crescer musicalmente, e isso se reflete na quantidade de músicas lentas que foram colocadas no "set". Nada demais, afinal ela gravou seu disco antes de fazer 18 anos, e isso aconteceria de um jeito ou de outro. Na seqüência, a lenta "Who Knows" e a eletrônica "Losing Grip", que agitaram a platéia. Mas a adrenalina voltaria a cair em "Take Me Away" e "He Wasn´t", lentas e cansativas. Um show de contrastes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Para dar uma aquecida, Avril colocou uma versão de "All the Small Things" do Blink 182, que funcionou muito bem, e mostrou que rock and roll ainda é diversão em alguns momentos. A mesma voltaria com sua banda (bem competente, mas apenas isso) para uma execução de "Song 2" do Blur com uma Avril tocando bateria de maneira bem consistente, e um dos guitarristas nos vocais. "Complicated" encerrou o show, que teve 1h20 minutos de duração.

No final os fãs saíram elogiando muito o evento e reclamando apenas do pouco tempo de show (afinal ainda eram 21hs!). Mas não há nada para reclamar: apesar dos altos e baixos, foi um show coeso e Avril só tem 21 anos. Essa super-exposição que a mídia fez em cima dela a transformou numa musa e por enquanto ela consegue segurar a onda, mas é evidente que sua imagem já está se desgastando e a mesma terá que definir com urgência seu novo direcionamento musical, se quiser manter-se no topo... mas no final das contas foi um bom show...e não tenho nada a reclamar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Linkin Park


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
Mais matérias de Rafael Carnovale.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS