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Resenha - Curitiba Rock Festival (24 e 25/09/2005)

Por Cristiano Viteck
Postado em 13 de outubro de 2005

No final de setembro aconteceu na capital paranaense a terceira edição do Curitiba Rock Festival. Inicialmente previsto para ser realizado na Pedreira Paulo Leminski, o evento foi transferido de última hora para o Curitiba Master Hall. O local, além de garantir uma acústica muito melhor, era o mais apropriado para receber as cerca de 6 mil pessoas que comparecem no sábado (24) e domingo (25) para assistir os norte-americanos do Weezer e do Mercury Rev, os dinamarqueses do Raveonettes, além das atrações nacionais.

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O público foi bem inferior aos cerca de 15 mil pagantes da edição do ano passado, que teve o Pixies como principal atração. Mas, a redução do público é perfeitamente entendida. Afinal, os ingressos promocionais para as duas datas estavam sendo vendidos pela "bagatela" de R$200,00 enquanto que os ingressos para cada um dos dias de shows saíam por "apenas" R$120,00.

Na primeira noite do evento apresentaram-se Suite Minimal, Rádio de Outono, O Sete, Charme Chulo, Biônica, Cidadão Instigado, Acabou la Tequila e, finalmente, o Weezer. Depois de perder as duas primeiras apresentações, cheguei quando O Sete estava no palco. Uma rápida olhada e como o grupo não despertou nenhum interesse, o negócio foi dar uma conferida nas bancas de CDs e camisetas e esperar as próximas bandas nacionais. Do elenco brazuca, vale a pena destacar os shows do Biônica (punk de garagem) e do Acabou la Tequila (com sua mistura rock, samba e jazz). Aliás, é válido ressaltar que esta edição do Curitiba Rock Festival foi a que contou com a pior escalação de bandas nacionais. Nomes de pouco reconhecimento fizeram shows pouco empolgantes, com exceção dos Los Diãnos e talvez da Ultramen no domingo, além das duas antes já citadas. Mas, se o elenco brasileiro era franco, o time internacional chegou quente a Curitiba.

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Weezer

Que o diga o Weezer, que logo após a apresentação postou em seu site (www.weezer.com) uma mensagem em que afirma que este foi definitivamente um dos melhores shows de toda a carreira da banda. E eu acredito. Durante os 90 minutos (19 músicas) em que ficou no palco o Weezer fez valer todos os reais cobrados pelo ingresso. Foi uma noite insana. Não bastasse apresentar todos os seus hits novos e antigos (entre eles "Jonas" e "Beverly Hills"), a banda – que deu uma rápida pausa na turnê mundial com o Foo Fighters só para tocar em Curitiba – manteve-se bastante comunicativa com o público, que cantou praticamente todas as músicas. O vocalista e guitarrista Rivers Cuomo é um cara pequeno e tamanha excitação não coube naquele pouco mais de 1,60 m de altura. O jeito foi extravasar. E lá foi Cuomo cantar a balada "Island In The Sun" no meio da galera (foto), isso depois de ter assumido a bateria no lugar de Patrick Wilson, sendo que este foi tocar baixo, enquanto que o baixista Mikey Welsh assumiu a guitarra e puxou o coro na música "Photograph".

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Quando todos achavam que as surpresas haviam acabado, Rivers Cuomo pediu se alguém da platéia sabia tocar violão. No entusiasmo, praticamente todo mundo sabia. Depois de convencer a banda que realmente sabia tocar, um tal de Leandro foi chamado ao palco e apresentado ao público pelo vocalista como "Reandrow, my friend". E não é que Reandrow não decepcionou? Ele tocou "Undone" inteirinha e assistiu o resto da apresentação do palco. Ao final do show era difícil saber quem havia gostado mais: o público ou a banda. Pelo "nos vemos da próxima vez" na despedida do grupo, é certo que logo, logo o Weezer voltará para uma turnê que passará por mais cidades brasileiras.

Raveonettes e Mercury Rev

Depois do que o Weezer havia aprontado na noite anterior, seria difícil esperar que alguém pudesse fazer um show tão bom quanto. Mas o Raveonettes fez, e talvez ainda melhor. Oficialmente a banda é formada pelo guitarrista / vocalista Sune Rose Wagner e pela baixista / vocalista Sharin Foo. Nos seus três discos de estúdio, a dupla praticamente realizou todo o trabalho sozinha, contando apenas com a ajuda de uma bateria eletrônica.

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Mas, em Curitiba, o Raveonettes surpreendeu vindo com uma excelente banda de apoio, formada por um guitarrista alucinado, um baterista careca que parece Billy Corgan e um baixista andrógeno. Para quem não conhece, o Raveonettes é uma mistura fina do melhor pop rock dos anos 60 com a microfonia oitentista do Jesus And Mary Chain e a ficção científica da série Arquivo X. Com uma essa fórmula não há o que possa dar errado.

E, definitivamente, tudo deu certo no show do Raveonettes. Pode ser que a banda ainda não tenha tantos fãs quanto o Weezer no Brasil, mas parece que todo mundo conhecia as canções "Attack Of The Ghost Riders" e "That Great Love Sound", além do novo single "Love In A Trashcan", anunciada por Sharin Foo como uma música "sobre garotas que se apaixonam por caras de banda". O Raveonettes encerrou o seu show com uma versão estendida de "Twilight".

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Enquanto a banda ainda arrancava as últimas microfonias das guitarras, Sharin Foo desceu do palco e foi se despedir da turma que se espremia na primeira fila. Já Sune Rose Wagner foi mais discreto, dando um rápido "tchau" para o público. Foram 60 minutos de show, tempo suficiente para transformar o Raveonettes na nova banda preferida deste colunista – pelo menos até os ouvidos pararem de zumbir depois de tanto barulho, o que deve acontecer nas próximas semanas...

Com a missão de fechar o festival sem deixar a peteca cair, o Mercury Rev subiu ao palco após o Raveonettes. Única banda a incrementar mais o palco, o Mercury Rev apresentou o seu rock com pinceladas do Pink Floyd da primeira fase. No telão, imagens submarinas, fotos de livros e filmes e mensagens de figuras como Kubrick, Hemingway, Saint Exupéry, e até do piloto de corridas Mário Andretti. Quem é chegado em rock progressivo adorou. Quem não gosta, como este colunista, se encheu depois de 15 minutos. Encerrado o Curitiba Pop Festival, lá se foi este colunista e mais uma penca de jornalistas curtir uma festa fechada com o pessoal do Raveonettes. Melhor final para um festival, impossível.

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Sobre Cristiano Viteck

Cristiano Viteck é jornalista em Marechal Cândido Rondon (PR), apresentadordo programa Garagem 95, da Rádio Difusora FM, e assina a coluna de música Pédo Ouvido do jornal O Presente.
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