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Angra: Iniciando a tour brazuca por Porto Alegre

Resenha - Angra (Bar Opinião, Porto Alegre, 03/07/2002)

Por Jairo Piscitelli Jr
Postado em 03 de julho de 2002

Iniciando a tour brazuca de divulgação de seu mais novo EP, "Hunters and Prey", o Angra, assim como a seleção do Felipão, veio buscar na gauderiada portoalegrense o incentivo e o apoio moral para começar a correr o País, divulgando seu heavy melódico. O fiel público gaúcho de metal já havia conferido o Angra duas vezes – a primeira, ainda com a formação original; e a segunda, no lançamento do CD Rebirth. Pois o show apresentado no Bar Opinião na quarta-feira, 3 de julho, deu a nítida sensação de deja vu aos mais de mil presentes, que num determinado momento da noite, pensaram estar no mesmo lugar, na mesma hora, vendo a mesma banda apresentar o mesmo show de seis meses atrás.

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O Angra enfrentou recentemente uma separação nada amistosa. Vocalista, baterista e baixista abandonaram o barco no auge, por "divergências musicais" (eufemismo para ódio mútuo) – cisão esta que gerou a banda Shaman, deixando fãs do Angra no mundo todo pendurados pelo pincel. Os dois guitarristas (Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt) juntaram a peteca do chão, recrutaram novos (e bons) músicos e tocaram a charanga adiante. E deu certo.

O show começou quase pontualmente às 23h. A fila que dobrava o quarteirão lotou o Opinião – o quartel general de um verdadeiro exército de cabeludos com camisa preta (80% com estampas do Iron Maiden). A bela e perfeita iluminação do palco merece destaque, assim como a reação do público logo no começo do show, introduzido por "Nova Era" e "Acid Rain", as duas do CD "Rebirth". "Angels Cry", do CD homônimo, abriu a porteira para os sucessos cantados originalmente por André Mattos, de execução notoriamente difícil até para as mais dedicadas sopranos, que dirá para o novo vocalista Edu Falaschi. Os agudos de André, de fazer inveja a Minnie "Lovin You" Ripperton, marcaram suas passagens pelo Viper e pelo Angra, gerando uma maldição que atormenta os melhores vocalistas do gênero. Mas o esforço de Edu deve ser reconhecido, até porque a platéia canta uníssona todas as músicas, abafando os inevitáveis tropeços vocais do rapaz.

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A metralhadora giratória de notas usou munição de todos os álbuns da banda. Porém, as músicas apresentadas no show foram, como sempre, contrangedoramente introduzidas uma a uma pelo coro "Carry On, Carry On..." – o hino do Angra, que revelou a qualidade do grupo para o mundo. Como ela sempre é tocada no bis, a platéia manteve durante todo o show um clima negativo para os músicos, principalmente para Kiko e Rafael, que adorariam enterrar qualquer recordação de André. Aliás, isso marcou tanto o atual Angra que está influenciando diretamente as apresentações da banda. Parece que há a necessidade de provar para o público que os remanescentes e os novos integrantes são músicos virtuosos, como eram os amotinados, e isso vem sendo demonstrado através de solos individuais de todos. O resultado? A mais pura masturbação musical, beirando a chatice após o primeiro minuto. Alguém deveria alertá-los de que a presença maciça do público é a maior evidência da confiança dos fãs nessa nova etapa da banda.

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Os melhores momentos do show foram as apresentações de "Make Believe", "Nothing To Say", "Rebirth" e, óbvio, "Carry On". Já o troféu abacaxi é merecido por momentos nada pertinentes ao universo heavy, como dividir a platéia em gremistas e colorados, num duelo vocal a la Planeta Xuxa. Há também um excesso de "obrigados" por parte de Edu, que passa a impressão de que os fãs estão fazendo um favor ao continuar prestigiando a banda. Isso demostra claramente insegurança por parte do Angra, apesar do recente disco de ouro recebido pelas 50.000 cópias vendidas de "Rebirth" – trabalho da atual formação da banda.

O maior pecado, contudo, foi ter trazido aos gauleses pampeanos – a maior fonte de resistência ao axé e ao pagode no País – um show praticamente idêntico ao apresentado recentemente, acredito que para os mesmos espectadores. Mancada feia mesmo. Até alguns dos solos individuais foram iguais (mérito total ao músicos por terem decorado milhares e milhares de notas). O "plus-a-mais-adicional" veio com a apresentação de músicas do novo EP, de um mini-set acústico e da última música executada. No show anterior, a banda, que estava sendo ovacionada pela apresentação de "Carry On", num total ataque de mediocridade, apelou para um encerramento ao som de "The Number of the Beast", do Iron Maiden – estratégia usada por qualquer bandinha cover para conseguir a simpatia do público. Não precisavam disso, e felizmente corrigiram neste show, substituindo um dos maiores hinos da história do heavy metal pela pertinente e pesada apresentação de "Pra Frente Brasil", num ritmo que daria tendinite a muitos guitarristas. Legal e bem recebida por todos, que ainda curtem a ressaca do penta.

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Aquiles Priester, um operário-padrão da bateria, aproveitou mais uma vez para homenagear a banda gaúcha Hangar, que o revelou para os cenários heavy local e nacional, ao usar uma camiseta dos antigos parceiros. Há muitos acenos e sorrisos simpáticos para o público, e isso, para mim, não combina com heavy metal. Eu nunca vi nenhum show do Angra que não fosse em Porto Alegre, mas acho que esse tipo de brodagem é coisa de banda iniciante. Se o Angra, com todo o sucesso internacional que tem, continuar com essa postura, talvez nunca vire um ícone do som pesado. Mas enfim, essa é a minha opinião (por exemplo, eu achei um completo desastre a entrevista deles no Programa do Jô, mas teve gente que adorou. Fazer o quê...)

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Apesar de tudo, foram R$ 15,00 bem investidos. Sempre é bom assistir a um show de heavy com qualidade. E quem não tinha visto da outra vez, pôde ver agora. O Angra é competente e merece fazer muito sucesso. Todos são excelentes músicos, têm criatividade, mas o excesso de humildade não pode cair para o lado do coitadismo. O Metallica sempre teve uma postura extramente arrogante no palco, e nem por isso os fãs deixam de gostar da banda e comprar seus CDs. Tomara que o Angra chegue logo a essa conclusão e, na próxima vez, venha com outra postura. E, de preferência, com outro show.

Para saber mais sobre o angra, visite o www.angra.net.

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