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Heavy Metal: Transgressor ou conservador?

Por Gabriela Arruda
Postado em 20 de julho de 2021

De acordo com alguns livros, como o "A História do Heavy Metal", a palavra "heavy", de início, era associada à uma gíria da contracultura beatnik e era usada para indicar que algo era sério e profundo. O heavy metal como um gênero musical ganhou forma na década, com a consolidação de alguns lançamentos musicais que aconteceram no final da década anterior, como o álbum Heavy, da banda Iron Butterfly. Contudo, o metal começou a ganhar popularidade entre 1970 e 1980, com a evolução de bandas como Led Zeppelin e Black Sabbath, sendo que a segunda marcou a época com riffs pesados e letras obscuras, se contrapondo à música do movimento hippie.

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Nesse sentido, o metal foi um movimento transgressor, rompeu barreiras, foi além do que era vigente na época e se firmou como um movimento diferente de tudo o que existia. Mas, será que essa raiz se manteve ao longo do tempo?

"Infelizmente, no geral, o público do metal é conservador, principalmente no Brasil. Existe muita gente fundamentalista e reacionária. Boicote, desdém, perseguição grupal, injúria, calúnia, difamação, transfobia, violência simbólica e até ameaça, são apenas exemplos do que já passei e infelizmente ainda passo. Todavia, é como eu canto em uma das minhas músicas: eu ainda estou aqui, com cicatrizes emocionais, mas de pé e preparada para lutar. Eu enfrento isso de cabeça erguida e me sinto vitoriosa, pois tentaram me silenciar e me fazer desistir, mas não conseguiram. Três são os principais fatores que me motivam a continuar: meu amor pelo metal, meu marido Cleber e meu público, que é formado, em sua grande maioria, por pessoas que não possuem voz na sociedade e se sentem representadas por mim", comenta Föxx Salema, mulher trans e vocalista de heavy metal.

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Lorena Mahakali, idealizadora do Garotas do Front junto com a Camila Duarte, concorda: "A hipocrisia está em todo lugar e no metal não é diferente. Pessoas que gritam ideologias de ‘liberdade e foda-se religião’ mas no seu interior seguem com um pensamento limitante e retrógrado, muitas vezes pautados em princípios cristãos, que tanto criticam. E, ao invés de buscar conhecimento, expandir seus horizontes, se tornar alguém realmente contra um padrão imposto pela sociedade e igreja, continuam propagando preconceitos, ódio, apoiando políticos que querem destruir tudo aquilo pelo o que eles acreditam e reclamando que tudo hoje é ‘mimimi’. Pra mim, os mimizentos são esses conservadores, que só enxergam o que querem enxergar, e preferem ficar presos em sua insignificante ignorância sem agregar ao mundo ou pessoas ao redor, algo de útil, querem apenas reclamar como o mundo está ‘chato’ ao invés de fazer algo relevante pelo meio que vivem ou pela ‘cena’ que tanto falam.

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Lorena conta que seu gosto musical foi muito influenciado por seu pai, que ouvia Beatles, Pink Floyd e Queen. Na adolescência, encontrou um cd da banda Evanescence de seu tio e quando ouviu, até se emocionou, principalmente por ser uma mulher cantando. A partir desse momento começou a se interessar pelo metal melódico e sinfônico e, à medida que se aprofundou, foi descobrindo bandas mais clássicas e foi moldando sua personalidade.

"Me identifiquei muito com o estilo desde os 10, 11 anos, principalmente com a ideologia, questionar religiões que eram impostas a todo mundo, por exemplo. Durante toda a adolescência, fui me envolvendo mais e mais com o metal e o incorporando como um estilo de vida, não só nas músicas e ideais, mas buscando ter um círculo social de pessoas com quem me identificasse e que frequentasse lugares mais alternativos, que me faziam sentir pertencente a algo. Hoje, gosto de tudo o que já gostava, mas a vertente mais presente é o metal extremo", complementa.

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Lorena conta ainda que a ideia de criar o Garotas do Front surgiu da vontade de criar conteúdo sobre metal e variedades, priorizando as mulheres ativas na cena, seja no palco ou no backstage. Junto com as amigas Camila Duarte, Mirella Couto e Fernanda Ferrer, difundiram uma comunidade para trocar ideias e informações com o público underground, em um ambiente seguro, livre de machismo e outras ideias conservadoras. Atualmente a página é mantida por Lorena e Camila.

O que mais inspira Salema em suas músicas é a realidade de seu dia, suas experiências pessoais, a comunidade LGBTQIA+, a sociedade e a política, e a cantora e compositora deixa um recado: "Metal também é lugar de pessoas LGBTQIA+, sim! E cabe a nós reivindicar nosso lugar, doa a quem doer! Haters gonna hate, mas que se fodam!".

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