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Cranberries: o legado de saudade que não tive a coragem de curtir

Por Rodrigo Contrera
Postado em 17 de janeiro de 2018

Escrevo no Whiplash há quase dois anos. Neste período, os poucos ou nem tão poucos que me lêem sabem muito bem que não entendo tanto de rock nem de heavy metal como pode parecer. Pois, embora conheça bastante bem algumas bandas, como o Motörhead e o Iron Maiden, tenho lacunas enormes em muitos setores do rock.

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Um dos motivos para isso é que sou muito idiossincrático e que, como antigo garoto chorão, tenho real medo de alguns tipos de músicas, que me fazem emocionar. Pois quando percebo isso fujo da música como o diabo da cruz. Realmente me incomoda me emocionar com música de qualquer tipo.

Ocorre que agora surgiu um motivo a mais para comentar mais uma morte. Pois é, mais uma. A da vocalista do Cranberries, Dolores O'Riordan. Putz, é foda perceber como a ida para sempre de uma vocalista é também a ida para sempre de uma voz. De algo que fazia a nossa fixação. E que era assim porque nos tocava a tal ponto que nos fazia fugir da emoção.

Refiro-me a Linger, cantada por ela. Acabo de ver um show que ela deu cantando essa pequena jóia. Uma pequena jóia que me extasiava mas que eu não sabia classificar. E que eu mantinha escondida no meu baú, até ter coragem de poder enfrentá-la. Agora não dá mais. Agora ela se foi, e tudo ficou como lembrança.

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Os nossos ídolos do rock ou da música de forma geral são assim. São estrelas cadentes, já de chofre, que se vão e que nos deixam órfãos. Como o Raul Seixas, que vi pessoalmente no final dos anos 80 já alquebrado pela bebida, sendo que eu nem sabia quem ele era. Ou como outros, que vim a conhecer somente após morrerem. Pois no caso do rock é como se a vida fosse rápido demais. Como se não tivéssemos tempo para vê-los conosco.

Não minto que eu sofra tanto, agora. Meu sentimento é mais de um lamento. Por mim e por ela. Por nós, que vemos o mundo avançando, sem que nossos ídolos consigam resistir a ele. Enquanto isso, nós ficamos vendo-os indo embora, com saudade.

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Sobre Rodrigo Contrera

Rodrigo Contrera, 48 anos, separado, é jornalista, estudioso de política, Filosofia, rock e religião, sendo formado em Jornalismo, Filosofia e com pós (sem defesa de tese) em Ciência Política. Nasceu no Chile, viu o golpe de 1973, começou a gostar realmente de rock e de heavy metal com o Iron Maiden, e hoje tem um gosto bastante eclético e mutante. Gosta mais de ouvir do que de falar, mas escreve muito - para se comunicar. A maioria dos seus textos no Whiplash são convites disfarçados para ler as histórias de outros fãs, assim como para ter acesso a viagens internas nesse universo chamado rock. Gosta muito ainda do Iron Maiden, mas suas preferências são o rock instrumental, o Motörhead, e coisas velhas-novas. Tem autorização do filho do Lemmy para "tocar" uma peça com base em sua autobiografia, e está aos poucos levando o projeto adiante.
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