Biografias: apenas mais um motivo para gostar de rock
Por Rodrigo Contrera
Postado em 29 de julho de 2017
Tente adivinhar quem é o tal de John.
"Naquele mesmo ano, outro colega de escola (...) tentara ensiná-los a dançar suíngue - ou kerbopping, como Pete e John o chamavam. Quando se tratava de dançar, ele tinha talento.
(...)
'Fazíamos os passos' (...), lembra Pete. 'Mas John era o pior dançarino do mundo, parecia uma caixa de papelão duro'. Pete ficava perplexo, sem saber por que seu amigo queria se torturar daquele jeito.
"Uma noite, assim que a música tinha terminado e os alunos começaram a dispersar-se, os rapazes voltavam ao vestuário para apanhar os casacos, quando de repente as luzes diminuíram até se apagar. Pete andava aos tropeços, (...) até que seus braços abraçaram (sic)algo suave e agradável; com confiança quase perfeita, uma garota o beijou com convicção na boca". (...) "Por fim, para sua decepção, as luzes se acenderam. Pete olhou em redor pela sala e viu John em pé - com um sorriso aberto - olhando para ele, com outra bela garota, que parecia ter a mesma disposição daquela, agarrada ao quadril. 'Foi então que percebi por que ele me arrastara para aquele lugar'."
Trecho de "The Beatles, A Biografia", de Bob Spitz, editora Lafonte, página 38. Isso me lembra quando eu tentava dançar na USP, nas aulas de um chileno, como eu, e da forma como a minha ex-esposa me conquistou, com um pequeno e tímido beijo.
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