Bruce Dickinson: Qual a opinião dele sobre o Pro-Tools?
Por Fábio Faria
Fonte: Bravewords.com
Postado em 11 de julho de 2005
Em julho de 2005 Bruce Dickinson deu uma entrevista para a revista BW&BK falando sobre várias questões relacionadas ao então novo álbum ‘Tyranny Of Souls’. Quando perguntado sobre o uso do programa Pro-Tools o vocalista deu a seguinte declaração:
"Sabe de uma coisa, estou tão entusiasmado em ter feito esse álbum usando o Pro-Tools. É um jeito tão diferente de se trabalhar para mim. A idéia de se começar a fazer um disco, parar por oito meses, voltar e ele soar tão fresco e intacto, e daí, completá-lo e continuar mantendo a energia, foi algo sensacional. Não acredito que isso seja possível como o modo analógico, que tem suas vantagens justamente por causa de suas limitações. Ele faz com que o foco seja a performance do momento, o que é bom. Eu imagino se a geração que cresceu na era digital e do Pro-Tools terá a mesma habilidade nas performances durante as gravações do que a geração que cresceu com o modo analógico.
Eu não tenho essa preocupação porque quando eu canto e está sendo gravado no Pro-Tools, faço de conta que estou gravando uma fita, que só tenho uma chance de acertar minha performance. Mas a verdade é a seguinte: uma vez gravado você pode relaxar e saber que pode escutar o que foi gravado e fazer o que quiser com o material, o que é muito legal.
Outra coisa boa sobre o Pro-Tools é que nada se perde em termos de 'momentos mágicos'. Uma mixagem que tem algo de especial, você pode voltar a qualquer hora e se perguntar 'o que tem de errado aqui, quando fizemos as demos estava mais legal?'. Então pode-se voltar na mixagem principal e fazer com que ela soe mais parecida com as demo-tapes. Pode-se fazer coisas fantásticas".
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