Bret Michaels: "Eu e C.C. continuamos amigos"
Por Rafael Nóia Rodrigues
Fonte: Times Leader
Postado em 24 de julho de 2006
Nikki M. Mascali da Timesleader.com entrevistou recentemente o vocalista do POISON, Bret Michaels. Aqui estão alguns trechos da entrevista:
Sobre como se sentem ao olhar para as pessoas que diziam que eles nunca fariam sucesso:
Nós já passamos dessa fase de nossas carreiras - e o Poison nunca foi grande amigo dos críticos. Mas nós também não fazíamos questão disso. Após 20 anos de estrada, até mesmo nossos maiores críticos têm que tirar o chapéu e dizer 'Cara, mesmo depois de tanto tempo, eles ainda dão um show e tanto'... nós apenas fazemos aquilo que gostamos.
Sobre as brigas entre Michaels e o guitarrista C.C. Deville:
Uma das melhores coisas que aconteceu esse ano foi a primeira vez em que eu e C.C. nos sentimos bem estando um com o outro. Imagine viajar todos os dias durante 20 anos com as mesmas pessoas. É impressionante como todos os membros originais ainda se dão bem e se divertem no palco.
Sobre C.C. alcançar o fundo do poço ano passado, sendo condenado a 80 dias de prisão em L.A.:
Eu acho que umas das melhores coisas que aconteceu a ele foi uma das piores que poderiam ter acontecido. Ele havia ido para uma clínica de reabiliatação em L.A. e então voltou à "Vida Surreal" logo em seguida... o público começou a vê-lo com outros olhos. Ele teve sorte por ter tido a chance de se redimir. Muitas pessoas passam pela mesma situação e não conseguem se livrar disso. C.C. conseguiu enxergar a luz.
Sobre os atentados a bala que Michaels sofreu: o primeiro numa rádio em Massachussets em novembro do ano passado e o outro em L.A., na gravação do programa de "Adam Carolla", em março desse ano:
Eu não quero glorificar esse idiota ou pedir que o imitem, que foi justamente o que aconteceu em L.A. Eu fiquei muito chateado - minha família está junto comigo na maior parte das turnês. Eu disse muitas coisas na imprensa que me arrependo de ter dito.
Sobre ainda estar em turnê com a formação original do Poison após 20 anos:
Vindos de uma pequena cidade da Pennsylvania até o que somos hoje é um sonho se tornando realidade. Eu jurei que nunca iria ser um desses músicos chatos. Meu sonho sempre foi conseguir fazer música de qualidade durante esses 20 anos - e quem sabe até 30. Você tem que aceitar isso como uma benção, pois existem muitos músicos, até mais talentosos do que eu, que nunca tiveram essa oportunidade.
Sobre o que faz a banda seguir em frente mesmo após esse 20 anos:
Nós ainda amamos o que fazemos. Eu não entendo quando algumas bandas de renome chegam e falam 'Aqui está o set-list, vamos tocá-lo, receber a grana e ir embora.' Conosco, a coisa não funciona desse jeito. Nós tocamos com a mesma paixão e vontade que tínhamos quando começamos a banda. Não somos perfeitos, mas tocamos com vontade.
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