After Forever: passado, presente, e o Brasil
Por Thiago Sarkis
Fonte: Roadie Crew
Postado em 21 de setembro de 2006
Na mais recente edição da Roadie Crew (#92), Floor Jansen (vocais), Sander Gommans (guitarras), e Joost van den Broek (teclados) falaram sobre a ansiedade da banda no retorno ao Brasil, agora para o festival Live 'N' Louder:
After Forever - Mais Novidades
"As expectativas estão muito altas! A nossa primeira experiência no Brasil foi extraordinária e estamos muito ansiosos por este retorno. O fato de ser em um grande festival só fez essa ansiedade aumentar, pois é uma honra estarmos no mesmo cast de bandas tão legais. Mal vejo a hora de ver as pessoas empolgadas em nosso show... E será algo grandioso, é como eu imagino! Estou muito empolgada para este retorno", comentou Floor Jansen.
A reconhecida simpatia da vocalista recebeu elogios especiais do autor da matéria, o redator Ricardo Campos (Sunseth Midnight), que garante: "Foi a terceira vez que a entrevistei e ela sempre foi muito simpática e detalhista nas respostas. Apesar do sucesso da banda, ela sempre demonstra a empolgação de 'um álbum de estréia'."
"Será uma honra para a banda tocar no Live 'N' Louder. Estou certo de que será uma grande experiência. Já consigo imaginar a platéia indo à loucura, todos aqueles fãs brasileiros... São os melhores no mundo! Tenha certeza que faremos o nosso melhor e daremos aos fãs o que eles merecem, será uma grande festa, do começo ao fim", adiciona Joost.
Apesar do crescimento, nem tudo são rosas para os holandeses. A tensão entre o grupo e sua antiga gravadora, a Transmission Records, é bem nítida, como nos relata Campos sobre o momento em que comentaram o lançamento da coletânea "Mea Culpa": "Aparentemente, todos da banda se mostram um pouco chateados com o fato da gravadora dividir a carreira como 'antes e depois de Mark Jansen' (N. do E.: Epica)".
As palavras do redator são logo entendidas nas respostas dos próprios membros do After Forever sobre o assunto: "Nós nunca escolheríamos uma era exclusivamente para Mark, como se ele fosse tão importante para a banda a ponto de fazermos isso (...) Também a forma como as faixas foram escolhidas e a história de seis páginas no encarte... Isso não tem nada a ver conosco. É muito frustante para uma banda ver que a gravadora está lançando as suas músicas de uma maneira que você não deseja", garante Floor que, apesar de tudo, pondera: "De qualquer forma, acho legar ter um 'best of'... Nestes dois CDs está contida a nossa história musical, e isso é uma coisa bacana".
Sander, por sua vez, é mais direto, e mostra o total desgosto com o lançamento de "Mea Culpa" e a idéia de dividir a carreira do After Forever em antes e depois de Mark Jansen: "As palavras no encarte não fazem sentido... É uma pena que a Transmission mostre tão pouco respeito com os fãs! ['Mea Culpa'] Não é um produto do After Forever".
Durante a entrevista, outro assunto importante foi o lançamento do novo trabalho da banda, "Remagine". Confira abaixo uma reportagem especial sobre o álbum:
After Forever - Rumo ao topo
por Ricardo Campos

Gothic Metal… Essa expressão passou a ser usada na Europa (e seguiu para o Brasil) para descrever bandas cuja sonoridade fosse mais sombria e arrastada, além de apresentar como elemento principal o contraste entre vocais líricos femininos e guturais masculinos – a "bela e a fera". Muitos, com razão, reclamam a autenticidade do rótulo, pois a essência dele é descrever bandas como Paradise Lost, Darkseed e inúmeras outras que mesclam influências fortes do Gothic Rock/Dark (nomes como The Sisters Of Mercy, The Mission e outros) com o peso do Metal. Logo, seriam agressivos riffs de guitarra contrastando com linhas de sintetizadores, passagens de bateria eletrônica e/ou efeitos eletrônicos e, como característica principal, o vocal masculino... Grave!
Discussões à parte, nos mais recentes lançamentos os holandeses After Forever, encabeçados pela bela voz de Floor Jansen, fogem um pouco do "Gothic Metal", apostando em melodias mais cativantes, músicas mais trabalhadas, e fortes influências do Progressivo... Isso mesmo: Progressivo! E este fator cresceu ainda mais com a entrada em 2004 do tecladista Joost van den Broek (Star One, Sun Caged e outros), que é um dos mestres da nova geração no estilo e se identificou prontamente com o principal compositor da banda, o guitarrista (e vocalista) Sander Gommans. Com isso, uma banda que já rumava para o lado mais trabalhado em "Exhordium" (2003) e "Invisible Circles" (2004), teve uma grande soma para "Remagine" (2005).
Este recente álbum apresenta a banda no melhor da sua forma, tanto no que diz respeito à performance quanto inspiração nas composições e variedade de passagens e influências apresentadas em cada música isoladamente. E o resultado desta fórmula são músicas com um excelente balanço entre técnica, melodias cativantes, e peso.
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