Slash: "Scott é como Bush, gosto dele agora que se foi!"
Por Danilo Siqueira
Fonte: Blabbermouth
Postado em 18 de julho de 2009
Scott Rowley, da revista Classic Rock, recentemente entrevistou o guitarrista do VELVET REVOLVER/ex-GUNS N' ROSES, Slash. Um trecho do bate-papo segue abaixo.
Sobre a saída do vocalista Scott Weiland do VELVET REVOLVER e a decisão de Slash de gravar um álbum solo:
Slash: "Agora eu já posso falar sobre isso. Sempre apóio qualquer banda na qual eu esteja tocando - nunca direi nada de ruim sobre eles enquanto eu estiver dentro. Mas a droga do VELVET REVOLVER - que me rendeu cinco anos duríssimos, lidando com a banda, só por conta do óbvio [Weiland], e uma administração realmente ruim... Uma piada de administração desde sempre".
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"Por alguma razão, em todos estes cinco anos, eu nunca consegui ser feliz. Nunca pude ficar confortável e feliz com isso, porque estava uma bagunça geral. Aquela última turnê no Reino Unido foi a primeira vez em que tive alguma diversão com a banda - porque eu sabia que Scott estava saindo, e isso foi um grande alívio".
"Mas no quadro geral, Scott pra mim é como george Bush - você sabe, gosto dele agora que ele se foi. Não tenho nada de mal pra falar sobre Scott, mas ele não sabe trabalhar muito bem em equipe. Então já a caminho do fim, eu tinha escrito um monte de músicas e havia várias restrições porque ele estava escrevendo pro VELVET, e um bocado de coisas que eu queria fazer foram meio que atoladas. Sabe, 'Slither' aconteceu e 'Fall to pieces' e mais um outro par de canções que escrevi, mas não seguiam na direção que o grupo - especialmente depois que Scott entrou - realmente seguia. Principalmente naquele último disco - o qual considero um bom disco, mas foi muito mais suave [do que eu gostaria]".
"Enfim, então eu estava escrevendo um monte de material, e naquela turnê no Reino Unido eu comecei a gravar várias coisas e quando voltei pra casa eu estava tipo 'preciso me livrar dessa situação no grupo - preciso estar no controle de algo e fazer as coisas do meu jeito.' Foi um alívio. E vejamos - não tou falando de fazer o maior álbum de todo o mundo, mas vou apoiá-lo. Vou sair e fazer o que tiver de fazer pra ter certeza de que as pessoas estarão escutando, porque acho que é um disco legal."
Leia mais (em inglês) no site da revista Classic Rock.
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