Def Leppard: "Prefiro ser Keith Richards do que Tony Blair"
Por Daniel Nusa
Fonte: Houston Chronicle
Postado em 22 de agosto de 2009
Joey Guerra, do jornal Houston Chronicle entrevistou Joe Elliot, líder do DEF LEPPARD. Alguns trechos da conversa a seguir.
Sobre a longevidade da banda:
"É dedicação à sua arte. É um milhão de coisas. É o que nós fazemos para viver, então nós queremos fazer bem. É entender que nós acordamos bem jovens e Deus nos deu força. É ver outras bandas que já foram grandes e se deterioraram rapidamente e dizer: ‘Isso nunca vai acontecer comigo’. É o caso de ter certeza que às 21h horas ou 21h30, ou seja lá quando for que você estiver no palco, você está dando o máximo possível. Eu sei que isso soa datado, mas eu odeio a idéia de estar em algum lugar e parecer que eu não me importo. Nós não conseguimos fazer isso".
Sobre as constantes turnês:
"No meio dos anos 90, nós vimos algumas pessoas desaparecerem. Talvez elas não gostassem do que estávamos mostrando. Ou talvez porque não tivessem mais 18 anos. Eles são casados, com contas a pagar, filhos – sem dinheiro para ir aos shows. Mas agora está melhorando. De repente o publico começou a dobrar e triplicar. Você vê as pessoa porque agora eu acho que elas podem pagar uma babá ou então trazem os filhos também."
Sobre fazer 50 anos:
"Muitos de nós não chegam aos 50. Nós podemos fazer uma longa lista de pessoas que estão mortas há mais tempo do que nós estamos na banda. Você não acorda um dia, e de repente está grisalho e mancando. Para ser honesto, não sinto nenhuma diferença de quando eu tinha 18 anos. Eu só tenho mais experiência. Eu acho que isso é uma desculpa para não crescer. Eu prefiro bem mais ser Keith Richards do que Tony Blair (ex-primeiro ministro britânico)".
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