Kiss: "eu nunca quis crescer", diz Ace Frehley
Por André Garotti
Fonte: The Huffington Post
Postado em 05 de janeiro de 2012
Nicki Gostin, do The Huffington Post, recentemente conduziu uma entrevista com Ace Frehley, guitarrista original do KISS. Seguem alguns trechos da conversa.
The Huffington Post: Você escreve que, nos primeiros anos o KISS era muito mais um esforço em grupo.
Ace: Sim, era um esforço colaborativo. Gene «Simmons» e Paul «Stanley» tentaram diminuir as contribuições minha e do Peter «Criss». Era um por todos e todos por um. Nós estávamos todos só tentando fazer o melhor show e aparecer com idéias interessantes.
The Huffington Post: Houve um momento em que você percebeu que tinha que parar de beber álcool?
Ace: Houve vários - O grande problema é se eu estava ou não seguindo com eles. Levou um tempo pra eu entender. O último foi quando minha filha me ligou e ela fez algo como uma intervenção comigo, depois de sair do telefone com ela eu só disse, "OK, é isso. Hora de crescer." Eu nunca quis crescer. Estando no negócio do rock and roll, ninguém cresce. Todo mundo desvia a responsabilidade.
The Huffington Post: Você é um pouco mimado na indústria.
Ace: Você tem uma almofada. Você sempre tem o seu guarda-costas e o seu manager. Você não precisa ser responsável por suas ações. Eu poderia dirigir na estrada a 100 milhas por hora (160,93 km) e um oficial estadual poderia me parar. Eu daria a ele uma foto 8x10 autografada e ele me deixaria ir. Você fica com a sensação de que está acima da lei. Você pode se livrar de qualquer coisa. Você está na sua bolha de segurança e aí quando a bolha não está mais lá, você resvala e cai.
The Huffington Post: Eu não consigo acreditar que você odiava tocar "I Was Made for Loving You". Eu amo aquela música.
Ace: Eu não era um grande fã da música pra começar porque era meio do tipo disco e eu senti que a gente estava se vendendo, eu sou um guitarrista de hard rock. Além do fato de que eu não gostava da música, quando a gente tocava ela ao vivo eu tinha que fazer aquele som "chukka, chukka" durante a maior parte do tempo e eu costumava ficar com cãimbras no meu pulso.
Leia a entrevista completa do The Huffington Post.
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