Shaman: expectativas para o Metal Open Air
Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Fonte: G1
Postado em 19 de abril de 2012
O vocalista Thiago Bianchi, da banda Shaman, concedeu ao G1, portal de notícias da Globo, onde falou do show que realizará, das bandas que pretende ver, da experiência de criar o hino do festival e do último disco, o conceitual Origins.
"Acho que tem tudo para ser o que já é, o maior evento de heavy metal da história do país. Dizer que a gente está empolgado seria algo pequeno para descrever o sentimento. Vamos poder dividir o palco com os maiores nomes do estilo, até mesmo com heróis, como é o meu caso: o MEGADETH é a banda que eu mais gosto desde moleque."
"A nossa apresentação terá algumas participações, podem esperar que vai ter coisa boa. Vale a pena dizer também que vamos gravar um vídeo desse show."
"As bandas que com certeza eu vou ficar para curtir, nem que eu tenha que me amarrar lá, são: MEGADETH, BLIND GUARDIAN, SYMPHONY X e ROCK N’ ROLL ALL STARS, estou muito curioso para ver tantas lendas do rock juntas. E o próprio Charlie Sheen, vou levar uma camisa de boliche para ele autografar (risos). Também o SAXON e o ANTHRAX, claro, que marcou a todos nós e voltou agora com tudo. Para mim está sendo um sonho. Inclusive quando fizemos o hino do festival e eu estava escrevendo a letra, as maiores atrações estavam sendo confirmadas naquela semana, então eu escrevia uma pedaço, aí confirmava alguém e eu voltava e fazia tudo de novo, porque foi muito emocionante. No fim foi legal porque eu escrevi a letra mais como um fã e menos como um ídolo."
"A música foi pedida pela produção do evento e no começo eles queriam algo que fosse mais como um jingle, parecido com aquele do Rock In Rio. Mas, em uma conversa com a produção, pensamos em fazer uma música de heavy metal mesmo, inspirada. Não é um jingle e não tem nenhuma aspiração a ser. Como é um evento de heavy metal, a gente tentou fugir dos parâmetros. Quando você fala de heavy metal, você fala de liberdade total de expressão musical, então você só tem que ter muita atitude. A gente queria fazer uma música de coração, do ponto de vista de um fã e também do ponto de vista de ídolos, já que os nossos fãs esperam da gente certas atitudes, determinadas energias. No fim, acredito que saiu uma música totalmente de coração. Sei que algumas pessoas esperavam uma canção mais fácil, de mais fácil digestão, mas não é o que representa o heavy metal. O heavy metal não é fácil de digerir, o heavy metal é um som que te soca no olho como se fosse um jab do Mike Tyson. O metal é uma alusão à vida, é amar e ser amado."
"A história do Amagat nada mais é do que uma história que amarra um pouco da história dos famosos avatares, tem um pouco da história de Buda, de Jesus, de Shiva... que de certa forma é a história da humanidade. O grande lance da história do Amagat é que a gente tentou explicar a origem dele, como ele influencia cada disco da banda. No fim, acabou saindo tão fácil que quando você lê e ouve o álbum tudo faz sentido e você se sente bem."
A entrevista na íntegra você confere aqui (se tiver tempo antes de viajar para São Luís e curtir o M:O:A).
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