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O massacre que deu origem a "Manifest", do Sepultura

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 02 de outubro de 2012

Em 2 de outubro de 1992 ocorreu o massacre do Carandiru. Na ocasião, a Polícia de São Paulo invadiu o Complexo Penitenciário do Carandiru para combater uma rebelião e, usando força maior que a necessária, executou 111 presos no Pavilhão 9 (de onde se originou também o nome da banda de rap nacional). O complexo foi demolido anos depois.

Além de livros e filme sobre o acontecido, a banda mineira SEPULTURA também denunciou o fato na letra de "manifest", uma das faixas de "Chaos A.D.", seu disco de 1993. O encarte do CD, inclusive, mostrava alguns detentos mortos, nus e com as costuras após a autópsia.

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Mesmo com toda a repercussão negativa da desastrosa ação, até hoje nenhum policial foi punido.

Assistir vídeo no YouTube

Sepultura - Manifesto

Sexta-feira, 2 de outubro de 1992
O caos desceu no "Carandiru"
O maior complexo penitenciário da
América do Sul
Cerca de cem presos foram mortos e
Centenas de feridos no massacre
A polícia chegou com helicópteros
E aproximadamente duzentas forças armadas

Eles escolheram o bloco da prisão
Chamado "Pavilhão nove"
E abriram fogo nos presidiários
Num verdadeiro holocausto, método de
Aniquilação, o governo da cidade
De São Paulo não consegue controlar
A brutalidade de sua polícia

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Holocausto, pilhas de corpos
Confrontação, mutilação
Disciplina, ignorância
Conflagração, tortura

Cerca de oitenta por cento dos presos
Ainda não estavam condenados, os corpos estavam
Cheios de balas e mordidas dos cães policiais
A polícia tenta esconder o massacre dizendo que
Foram somente oito mortes...

A violência dos policiais brasileiros é bem
Conhecida fora do Brasil, este tipo de
Exterminação é um método que eles usam
Para acabar com o excesso de população nas prisões
A violência dos policiais deixou todo o
Pavilhão destruído após a rebelião

Pavilhão nove

Fonte:
Chaos A.D - Sepultura - Traduções
https://whiplash.net/materias/traducoes/004629-sepultura.html

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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