Geoff Tate: "Ainda estou em choque, não faz sentido!"
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 05 de novembro de 2012
Robert Cavuoto, do Guitar International, recentemente conduziu uma entrevista com o vocalista do QUEENSRYCHE, Geoff Tate. Trechos da conversa podem ser lidos abaixo:
Guitar International: Quando eu falei com Michael Wilton sobre o "Dedicated to Chaos" do QUEENSRYCHE no ano passado, ele mencionou que a banda utilizou serviços online para compartilhar as gravações de guitarra. Teria sido melhor para vocês terem composto juntos na mesma sala?
Geoff Tate: "É uma pena que Michael não tenha aparecido, ele vive só a cinco milhas de mim. Não foi como se ele estivesse em outro país. Ele foi o único de nós que utilizou a Internet. Todos os outros estavam presentes. Eu conheço sua publicação e me lembro da entrevista que você fez com ele para o "Dedicated to Chaos". Foi bem interessante.
Guitar International: Nós conversamos muito sobre os instrumentos, mas não o suficiente sobre o "Dedicated to Chaos".
Geoff Tate: "Ele gosta mais de brincar com instrumentos e aparelhagens do que de compor e participar. Passei mais de 30 anos com esse cara, ele era difícil se se conversar. Nós conversamos somente umas 10 ou 15 vezes em 30 anos"
Guitar International: Após toda essa loucura que aconteceu com QUEENSRYCHE, há alguma lição a ser extraída dessa história?
Geoff Tate: "Bem, você sabe, em uma situação difícil, eu tento lidar com um senso de elegância e decoro. Eu era o porta voz, a cara da banda por muitos anos. Senti como se fosse minha responsabilidade apresentar a banda de uma boa maneira. Posso lhe dizer que senti a devastação de forma tão terrível que eu nunca pensei que o fim da banda fosse ser desse jeito. Sempre pensei em nos aposentarmos com uns 60 anos e olhar para trás e ver os bons anos que tivemos. É sofrível para mim que tudo tenha acontecido. Se pudesse mudar tudo, eu o faria."
Guitar International: Você pode apontar um momento em que a banda aparecesse estar a beira de problemas?
Geoff Tate: "Não. Foi completamente do nada e eu ainda estou em choque. Não faz sentido para mim. Por que você iria pegar essa incrivelmente bem sucedida entidade musical, que está em operação há mais de 30 anos, e destruir completamente seu nome, arrastando-o na lama e por conseqüência cortando seu sustento? Por que você cortaria sua própria garganta? Nós teríamos ainda 10 bons anos para com o público, e nesse momento você quer simplesmente começar tudo de novo? Ficar aleijado financeiramente? É tudo loucura!"
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