Def Leppard: ajudando soldados com Estresse Pós-Traumático
Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Fonte: Ultimate Classic Rock
Postado em 27 de dezembro de 2012
29 anos atrás, o baterista do DEF LEPPARD, Rick Allen, perdeu seu braço em um acidente de carro. Mas o músico se recuperou dessa grande perda e está esperando que sua experiênciaajude soldados feridos a lidar com o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) decorrente de suas experiências no campo de batalha e de lesões.
Em uma reportagem da ABC News, Allen afirma: "Eu não sabia como minha vida seria depois daquele dia terrível. Foi o período mais obscuro da minha vida. E, até hoje, eu ainda me considero um trabalho em andamento". O baterista começou a ver como sua própria experiência poderia ajudar outras pessoas quando ele visitou o Walter Reed Army Medical Center, em 2006.
Allen diz: "Eu fiquei tocado pela coragem deles, o seu sofrimento e pela jornada muito desafiadora que muitos deles tinham pela frente. Eu passei um tempo falando com tantos soldados quanto pude - Escutando, aprendendo e partilhando a minha própria experiência de perder meu braço e tendo que reconstruir a minha vida".
Nos anos seguintes, Allen convidou participantes do Wounded Warrior Project para shows do DEF LEPPARD. Uma vez lá, os soldados eram convidados a participar dos "Warrior Gatherings" e incentivados a falar sobre suas experiências. "É uma ótima maneira de atrair as pessoas", diz Allen. "E os soldados percebem que não estão sozinhos". O baterista também tomou parte no Projeto Odyssey, um centro de reabilitação ao ar livre.
Além disso, Allen fundou a Fundação Raven Drum, que fornece programas educacionais a soldados feridos como forma de incentivar a sua cura do TEPT. Cada uma dessas atividades são projetadas para iniciar o caminho para a cura, que é o objetivo final.
"Uma das questões principais é que os soldados não pedem ajuda", diz Allen". E estamos aqui realmente para destacar o fato de que você não é um covarde, se você pedir ajuda". Ele acrescenta: "O meu desejo é encorajar um sistema de apoio para os guerreiros, desestigmatizar o TEPT, compartilhar suas histórias e oferecer caminhos alternativos para pavimentar o caminho para a resiliência e saúde. O TEPT não pode nos controlar, temos o poder de controlá-lo".
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