Ricardo Confessori diz que aderir ao "Red Pill" fez sua versão ingênua morrer
Por Gustavo Maiato
Postado em 30 de outubro de 2023
Em uma recente entrevista a Gustavo Maiato, o baterista, Ricardo Confessori, compartilhou insights sobre sua jornada pessoal e musical, incluindo a influência do "Red Pill" em sua vida e sua mais recente colaboração musical com Bruno Sutter, intitulada "The Dark Passenger." Confessori também discutiu seu envolvimento com a filosofia e sua nova música, "Where the Eagles Fly," em parceria com Dan Vasc nos vocais. Ambos os trabalhos são singles da nova banda Confessori.
Shaman - Mais Novidades
A morte do "Passageiro Sombrio"
Ricardo Confessori falou sobre uma transformação pessoal significativa que experimentou, que ele descreve como a morte de seu "Passageiro Sombrio", nome de sua nova música. Ele comparou essa experiência a se livrar de um amigo que vive dentro da mente de alguém ao longo da vida. No entanto, ele enfatizou que essa transformação não deve ser confundida com o estímulo à prática de crimes.
O "Passageiro Sombrio" de Confessori era uma parte de sua personalidade que via a maldade, mas sempre dava uma segunda chance, era compreensivo e ingênuo. Essa parte de sua personalidade afetou vários aspectos de sua vida, incluindo relacionamentos, trabalho e amizades. Confessori explicou que sua jornada para se libertar desse aspecto de sua personalidade teve início em 2016 e foi influenciada pela filosofia conhecida como "Red Pill."
A "Red Pill" não é uma ideologia, mas uma corrente de pensamento que encoraja as pessoas a despertar para uma nova realidade. Para Confessori, essa jornada foi emocionalmente intensa, envolvendo fases de revolta por ter convivido com seu "Passageiro Sombrio" por tanto tempo. Ele enfatizou que essa é uma fase da vida que muitos enfrentam em momentos diferentes, alguns mais cedo e outros mais tarde.
"Where the Eagles Fly" e a busca pelo "grande rock"
Além de sua jornada pessoal, Confessori compartilhou detalhes sobre sua colaboração musical com Dan Vasc em "Where the Eagles Fly." A música é uma ode à ideia de trazer de volta o "grande rock," com referências a um slogan popular: "Make Rock Great Again."
Confessori e Vasc compartilham uma visão semelhante de valorizar a virtude das pessoas, os fortes e os destemidos. Eles acreditam que, em tempos atuais, a música pode desempenhar um papel importante na preservação dos valores essenciais da vida e do mundo. Para eles, a batalha é muitas vezes sobre evitar mudanças drásticas e garantir que aspectos importantes da cultura musical permaneçam intactos.
Em uma época em que muitos buscam mudanças radicais, Confessori acredita que a chave para o sucesso está em manter os valores fundamentais da música e da sociedade. "Where the Eagles Fly" é uma expressão dessa visão, celebrando o "grande rock" e os princípios que Confessori e Vasc consideram vitais.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
A banda desconhecida que influenciou o metal moderno e só lançou dois discos
A capa de álbum do Iron Maiden que Bruce Dickinson acha constrangedora
A melhor música dos Beatles, segundo o Ultimate Classic Rock
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
Dave Grohl elege o maior compositor de "nossa geração"; "ele foi abençoado com um dom"
O clássico do Queen que Elton John achou título péssimo: "Vocês vão lançar isso?"
A banda de metal extremo que é referência para Mark Tremonti (Creed, Alter Bridge)
A opinião de Slash sobre o anúncio da volta do Rush em 2026
Novo disco do Soulfly mostra que a chama criativa de Max Cavalera continua acesa

ShamAngra anuncia o show "The Maestro" celebrando o legado de Andre Matos
A música de Ozzy Osbourne que foi tocada ao vivo por Angra e Shaman
Para Andre Matos, Shaman poderia ser maior que o Angra
Cinco separações que balançaram o universo da música pesada
A opinião de Rafael Bittencourt e Hugo Mariutti sobre Chimbinha e Juninho Groovador
Viper: "'tiramos' o Bruce Dickinson (Andre) e colocamos o Paul Di'Anno (Pit)"


