Matt Sorum: Kings of Chaos na América do Sul esse ano
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 19 de abril de 2013
Kings Of Chaos - Mais Novidades
Em entrevista ao site Australiano FasterLouder divulgada hoje [19 de Abril], o veterano baterista MATT SORUM [Tori Amos, The Cult, Guns N’ Roses, Velvet Revolver, Kings of Chaos] discutiu sua longa e variada carreira com JODY MACGREGOR. O Kings of Chaos se apresenta nesse final de semana no Stone Festival, com o VAN HALEN e o AEROSMITH.
O King of Chaos é um projeto no qual ele é acompanhado por Duff McKagan e Gilby Clarke. Os vocalistas Joe Elliott [Def Leppard], Sebastian Bach [Skid Row] e Glenn Hughes [Deep Purple], assim como o guitarrista Steve Stevens, completam a formação.
Você é mais famoso como baterista, mas eu sei que você toca guitarra também. Você toca algum outro instrumento?
Toco. Eu toco piano, baixo, eu canto. Eu acabei de gravar um disco solo, então eu vou lançá-lo depois de excursionar um pouco como King of Chaos, então vou fazer algumas coisas minhas também. Quando eu componho e canto, eu sou chegado em coisa mais leve. Eu gosto de Wilco e Tom Petty. Eu não curto pauleira quando faço os vocais, toco minha guitarra, apenas porque minha voz tem um certo estilo. Eu meio que componho em torno de minha voz, entende?
Você tem alguma preferência?
Eu gosto muito de tocar guitarra. Eu tenho um belo arsenal delas – cerca de 25 guitarras. Eu provavelmente tenho 20 ou 30 amplificadores. Eu coleciono muitos amplificadores vintage, Marshalls antigos, Bassman Fenders antigos, Silvertones, Magnatones.Sou tarado por equipamento. Eu amo as guitarras, guitarras mais antigas e guitarras vintage. Há algo de muita alma nelas. Eu coleciono baterias antigas também, mas há algo de espiritual em guitarras antigas.
[...]
Nos anos 80, antes de você entrar pro THE CULT, você tocou na banda original de Tori Amos, a Y Kant Tori Read. Como é que isso rolou?
Antes de eu entrar pro The Cult, eu era basicamente um músico de estúdio e à noite eu tocava em bares. Eu tocava cinco noites por semana em bares da cidade pra poder pagar meu aluguel. Eu estava tocando nesse lugar perto do aeroporto em Los Angeles e eu saí da casa e havia alguém no lobby tocando piano e eu olhei e era Tori. Eu fui até ela e disse, ‘Wow, você é uma pianista incrível’. Ela também é uma pianista clássica, eu disse a ela, ‘Qual o seu nome?’ E ela respondeu ‘Tori. Sou de Baltimore’, e eu ‘Meu Deus, eu te amo’. Passamos dois anos compondo juntos e montamos uma banda juntos e começamos a tocar por Los Angeles.
Ela acabou sendo contratada. Eles pediram a ela que assinasse como artista solo, então naquela altura, nos separamos. Mas eu acabei tocando no primeiro álbum, que se chama ‘Y Kant Tori Read’, que é meio difícil de achar agora. Não foi muito bem-sucedido e depois disso ela lançou ‘Little Earthquakes’, e aquele foi um grande sucesso pra ela. Mas era tudo parte do plano. Depois disso eu voltei um pouco às minhas raízes rock n’ roll… e foi aí que entrei pro The Cult.
Foi meio que uma progressão natural porque o The Cult naquela época estava saindo de um período gótico, eles tinham saído da cena inglesa, tipo Bauhaus e aquele tipo de banda. Eu fui levado praquele grupo quando eles estavam começando a ficar mais rock no fim dos anos 80, começo dos 90, e daí do Cult eu fui pro Guns N’ Roses… eu não tinha como recusar aquele posto. Eles me ofereceram a vaga e quando eu entrei na banda – o Guns N’ Roses – minha musicalidade era um pouco diferente da de Steven Adler, então pegaram um pouco no meu pé por ser talvez um baterista muito técnico, ou o que seja. Mas a banda estava subindo para um nível superior. Nós estávamos colocando arranjos orquestrados e pianos e Axl queria seguir em frente com isso, então criamos essas duas obras-primas, chamadas ‘Use Your Illusion’ I & II.
Eu excursionei pelo mundo com aqueles caras por bastante tempo e durante aquele período eu fiz muitos amigos e ao longo dos anos tenho tido grandes relações com esses músicos. Depois do Velvet Revolver, eu pensei, ’Meu deus, eu não posso ir e tentar montar outra banda’. Eu estava no começo da casa dos 40 anos, e o Velvet Revolver foi uma banda com a qual fomos muito sortudos por ser tão bem-sucedidos com ela como fomos, em minha opinião. Eu pensei, ‘Por que eu não simplesmente pego todos meus amigos e vamos fazer alguns shows e nos divertir e não sermos pressionados para tentar compor um disco e tentar fazer sucesso’.
É um ramo muito difícil e se todo mundo que nunca tentou fosse e tentasse, eu garanto que a maioria iria pra casa com o rabo entre as pernas. Mas eu pensei, ‘Por que eu não monto um baita supergrupo e fazemos uns shows e poderemos cair na estrada, vir pra casa, as pessoas podem voltar pra seus lances normais’. Daí a ideia do King of Chaos me veio à cabeça e comecei a ligar pros meus amigos, nós recebemos grandes ofertas para sair em turnê e esse é todo o conceito por detrás dele.
Eu pensei no nome, Kings of Chaos. Eu quero conseguir com que meus maiores amigos e caras do rock que eu amo toquem na banda. O primeiro baixista que eu pensei foi Duff McKagan, e achei que se eu e ele estivéssemos juntos, tudo seria fácil depois. Gilby Clarke, que vem da formação da turnê de Use Your Illusion – peguei Gilby, que é um grande sujeito e eu queria que fosse tudo super divertido, super fácil, sem drama, sem pressão de uma gravadora, sem pressão da imprensa, sem pressão. Porque na minha carreira de 30 anos, houve muita pressão e eu só queria tocar rock n’ roll, tocar grandes músicas e me divertir muito e daí ir pra casa quando acabar, sabe como é?
É disso que isso se trata e eu tenho que lhe dizer, basicamente virou um redemoinho agora. Todo mundo quer entrar pra banda. Eu não quero citar nomes, mas Slash está indo comigo para a África e depois disso vamos pra América do Sul, vamos voltar pra Austrália ano que vem, com esperança e fazer vários shows, com uns dois grandes vocalistas, seja lá quem quiser vir. Vai deixar as pessoas animadas pra comprar um ingresso, sabe como é?
[...]
Eu não teria saído do The Cult- eu estava muito feliz na banda – até que me ofereceram o Guns N’ Roses e eu pensei, "Deus, eu não posso recusar isso". Foi realmente um ponto alto da minha vida, um grande período pra mim como músico. Mas eu continuei amigo dos caras do Cult e planejo tê-los comigo na estrada de novo e poder sair por aí e tocar algumas das maiores músicas deles. [...]
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