Behemoth: bandas esquecem emoção quando buscam a perfeição
Por Fernando Portelada
Fonte: Ghost Cult
Postado em 10 de fevereiro de 2014
Ross Baker da revista Ghost Cult, recentemente conduziu uma entrevista com o guitarrista/vocalista Adam "Nergal" Darski, da banda polonesa, BEHEMOTH. Alguns trechos desta conversa estão disponíveis abaixo:
Sobre seu estado de saúde, seguindo uma luta de 5 meses com a leucemia, vencida em janeiro de 2011, após receber um transplante de medula:
Nergal: "Eu acabei de passar por alguns testes e exames de rotina no hospital e estou feliz de anunciar que estou muito bem! O fato é que estou saudável e eu tenho a arma mais mortal que o BEHEMOTH já criou em minhas mãos, isso faz minha vida completa."
"Eu definitivamente sinto que a minha vida tem mais significado agora do que antes. Eu não passo meu tempo analisando demais as coisas da forma que fazia. A vida parece ser mais feliz esses dias, e eu sei que parece uma citação e um filme de James Bond, mas o amanhã é uma incógnita e nós precisamos aproveitar o dia de hoje."
Sobre o novo álbum de estúdio do BEHEMOTH, "The Satanist":
Nergal: "Arte extrema deve ser chocante e promover reações.’
"Eu realmente espero que nós sejamos vistos como algo a mais do que só uma banda de black metal. Nós somos uma banda extrema que podemos nos comunicar em diferentes níveis."
"A música extrema esses dias é extrema por definição. É uma busca infindável pela perfeição."
"Muitas bandas estão procurando isso e a cena está se tornando como um ‘X-Factor’ para o black metal. Não há mais perigo e imprevisibilidade."
"A maioria das banda de death metal dos EUA são genéricas. Todas soam perfeitamente. É rápido, técnico, mas não tem substância."
"As bandas esquecem a emoção quando eles buscam a perfeição."
"Você deve guiar pela intuição e não somente se preocupar com o shred de sua guitarra."
"A perfeição é entediante e sem inspiração"
"Quando as pessoas ouvem o ‘The Satanist’, ele vai criar estímulos de diferentes formas."
"A arte extrema deve fazer as pessoas desconfortáveis, seja música, arte, filmes. Ela deve provocar os pensamentos."
"Leva muito energia para fazer isso."
"Lembro de após meu transplante, quando nós começamos a fazer os shows de novo. Houve esses momentos em que eu achei que fosse morrer no palco, porque estava me esforçando muito para fazer os shows, e eu não tinha tanta energia quanto antes, mas agora eu estou pronto. Eu sei que posso dar tudo para isso."
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