Velvet Revolver: banda pode até voltar, mas sem Scott Weiland
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 10 de março de 2014
O jornalista estadunidense BRETT BUCHANAN conversou semana passada com o baterista MATT SORUM [Guns N’ Roses, The Cult, Velvet Revolver, Tori Amos] para o site Alternative Nation e, dentre uma vasta gama de tópicos, falou sobre uma possível reunião do VELVET REVOLVER com o vocalista SCOTT WEILAND.
Leia abaixo um pequeno trecho traduzido do papo.
[...]
Uma coisa que me surpreendeu muito, à época que o Camp Freddy estava próximo do fim, foi o fato de SCOTT WEILAND tocar com vocês algumas vezes. Você também tocou com Scott em 2012 para aquele show beneficente do Velvet Revolver. Como foi ver Scott nas poucas vezes em que você o encontrou nos últimos anos, especialmente depois da briga em 2008?
Foi legal vê-lo. Obviamente, quando você trabalha junto de alguém por um longo período de tempo, as coisas podem ficar um pouco mais inflamadas e tals. Mas por apenas um dia ou algo isolado, rolou bem. Como eu disse, a maioria dos shows nos quais eu toquei com ele eram corporativos, todo mundo estava ganhando bastante dinheiro, foi cordial. Ele subiu ao palco e tocou. Sem problema. Eu não sei se todos os membros da minha banda conseguiriam fazer isso, mas eu consegui porque eu meio que olhava praquilo como, ‘Hey, estamos aqui, se ajudar no lance, beleza. ’ Eu via aquilo mais com uma percepção de negócios do que como algo pessoal. Eu acho que, por muitas vezes, na indústria musical, você tem que deixar suas coisas pessoais de lado para ser funcional no ramo. Acredite, há muitas personalidades grandes demais por ai, e Scott Weiland é apena suma delas [risos]. Sem querer citar nomes, há muito ego e dinheiro e personalidade e drama pra aguentar. Se você quiser, estão por aí [risos].
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Scott disse em 2012 que a banda iria se reunir e escrever um terceiro disco. Eu conversei com Duff sobre isso e ele me disse que não era verdade, mas isso chegou a ser cogitado com Scott ou não?
Não, Scott anunciou isso depois de uma noite louca em, sei lá, no centro de Hollywood ou algo do tipo [risos]. Todos pensamos tipo, ‘Okay, não recebemos essa circular’. Deus o abençoe, ele foi um grande frontman para a banda. Nós o escolhemos para ser nosso vocalista, passamos por um a jornada juntos e eu desejo o bem dele. Eu acho que foi uma banda legal enquanto durou. A realidade é que, caso déssemos um jeito, poderíamos seguir em frente, mas não o faremos com Scott. Todo mundo é bem inflexível quanto a isso. [...]
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