Jeffrey Skounson: brasileiros e poloneses precisam cuidar da voz
Por Mariana Lima
Fonte: Rock Alive Brasil
Postado em 19 de abril de 2014
Durante o workshop de canto realizado no dia 29.03, no Espaço Som em São Paulo, o Master Instrutor do IVA - Institute for Vocal Advancement - Jeffrey Skouson, deu instruções para cantores e professores do ramo, de como cuidarem melhor da voz para que esta permaneça por muito mais tempo.
Jeffrey é um renomado instrutor de canto mundialmente conhecido por cuidar da voz de grandes cantores de bandas como Abba, The Killers, Imagine Dragons, entre outros. Além disso é um exímio cantor, pianista e produtor do mais famoso musical da Broadway em Las Vegas, o espetáculo Les Miserables.
De acordo com ele existem dois tipos de voz: a de peito e a de cabeça, mas a maioria dos cantores inclusive os brasileiros utilizam a voz de peito, por isso Jeffrey considera os cantores brasileiros e os poloneses as "piores" vozes do mundo.
A voz de peito tem aparência de ser mais forte e potente, no entanto a utilização desse tipo remete a um maior atrito nas cordas vocais, podendo assim criar lesões que podem ser leves como um pequeno calo vocal, uma bolha e o mais grave, uma bola de sangue.
Os dois primeiros são curáveis, apenas com um bom instrutor vocal ou um fonoaudiólogo, já o terceiro caso é grave, e é necessária uma intervenção cirúrgica. Atenção essa é a dica para vida de todo bom cantor! A regra de ouro que um cantor não deve esquecer, é aprender a técnica da "Mix Voice".
O termo "voz mista" é denominado ao timbre correto a ser utilizado para cantar sem causar danos nas cordas vocais. Essa técnica é solução para todos os cantores que já começam a sentir dificuldades, ou um maior cansaço na voz após um show.
"Deixo bem claro que essa técnica deve ser utilizada apenas com supervisão de um professor especializado no tema. Pois a técnica mal utilizada pode trazer malefícios. Cuidado!", explica Jeffrey.
E aí curtiram a entrevista? Então cuidem bem da voz, e procurem sempre por um professor qualificado!
Por Letícia Camargo
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