Ghost: não perderemos nosso ritual, não somos o Kiss
Por Maurício Dehò
Fonte: UOL Música
Postado em 04 de setembro de 2014
No Brasil pela segunda vez, e estreando como headliner, o Ghost se apresenta no Rio de Janeiro nesta quinta-feira e em São Paulo na sexta. Antes de apresentar nesta cidades seu cenário e iluminação completos e o set list mais longo – duas coisas que não puderam fazer em 2013, no Rock in Rio e na abertura para o Iron Maiden e Slayer na capital paulista – um dos guitarristas da banda falou ao UOL e, questionado se a banda pode um dia desistir de seu aparato visual e cênico, garantiu que isso nunca acontecerá. E usou o Kiss dos anos 1980 para dar seu argumento.
Para ele, o Ghost até pode perder seu anonimato, mas saber o nome dos integrantes nunca será maior que o ritual que eles levam ao palco. Trocando em miúdos, ainda que o público um dia venha a saber quem são os caras por trás das máscaras, elas nunca vão cair.
"A nossa diferença em relação a eles é que não vamos mudar nossa aparência. No palco, nunca tivemos a intenção de tocar sem máscaras. Não temos a intenção de estar em frente ao público sem isso. Por outro lado, já dizemos por anos que pode chegar um momento em que não seja mais possível nos manter anônimos. Mas não é a mesma coisa. Quando o Kiss tirou a maquiagem, eles mudaram o show inteiro, tudo ficou diferente, e nós não queremos isso de forma alguma, não somos como o Kiss. Tudo o que investimos agora, em discos e na teatralidade, no fim vai valer mais do que as pessoas simplesmente saberem o nome dos integrantes."
Na entrevista completa no UOL, o grupo também comentou o processo de composição para o terceiro disco, a vinda de um novo Papa e analisou a importância das referências pop no som da banda.
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