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Corey Taylor, do Slipknot, fala da sua luta contra a depressão

Por André Dehoul
Fonte: blabbermouth.net
Postado em 26 de outubro de 2014

Nos quatro minutos do vídeo abaixo, Corey Taylor, vocalista do SLIPKNOT e STONE SOUR, fala ao "The Rock Foundation" sobre sua luta contra a depressão, como ele a superou com a música, e lembra àqueles que ainda sofrem, que eles são fortes o suficiente para fazer o mesmo.

"Quando eu atingi 17, eu meio que comecei a me autodestruir e comecei afetando um monte de gente", Corey disse. "Eu acho que muito da raiva e tristeza estava começando a emergir em outras áreas. Então eu estava começando a reagir a um monte de coisas".

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"Quando você está naquela idade tudo está se desenvolvendo ainda, então você não tem estratégias de enfrentamento para lidar com isso".

"Eu acho que quanto mais as pessoas deixam de buscar a superação, elas continuarão sem saber como fazê-lo mais tarde."

Ele acrescentou: "Eu fui sem-teto, de vez enquando, por aproximadamente dois anos. E eu não sabia o que ia fazer, eu não sabia como fazer qualquer coisa da vida. Não tinha nenhum dinheiro, eu não tinha qualquer caderno ou notebook. Eu estava carregando minhas roupas por aí comigo em um saco de lixo, vivendo debaixo de uma ponte no lado sul de Des Moines. E era barra pesada; era mesmo, um período verdadeiramente obscuro para mim. Eu definitivamente cheguei ao ponto em que eu estava pronto para acabar com tudo. Eu tinha a navalha na minha mão e comecei a me cortar. Mas era uma espécie de válvula de escape da situação, onde não era como querer chegar até o fim, eu só precisava sentir algo real para me tirar dessa. E eu fiz, felizmente. Acabei por engolir um monte de pílulas. Minha avó me levou para o hospital, me deram ipeca, eu vomitei, então tiveram que me forçar a ingeir carvão líquido para acalmar meu estômago. E isso foi provavelmente o momento mais baixo da minha vida, porque eu tinha feito isso a mim mesmo. A única coisa que realmente ajudou foi escrever. Parecia que quando eu estava escrevendo eu podia lidar com isso e realmente foi capaz de pôr minha cabeça no lugar. Forneceu uma maneira de liberar esse grito primal sem ter que gritar. O grito estava lá se eu precisasse, mas também me possibilitou a cantar e realmente obter controle sobre as emoções que eu sentia, sem que eu perdesse a cabeça. Foi a sanidade que eu precisava para colocar meus pés abaixo de mim e seguir em frente e colocar muitas dessas coisas atrás de mim."

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Em entrevista com a MTV, em 2006, Taylor falou sobre como ele, completamente alcoolizado, "tentou pular da varanda do oitavo andar do Hyatt na Sunset [Boulevard] em 14 de novembro de 2003." Ele disse, "de alguma forma [minha esposa na época] me parou. Não foi, tão pouco, a primeira vez que tentei me matar."

"Eu dei uma boa e longa olhada no espelho e eu odiava o que eu vi", disse. "Eu estava muito inchado, eu parecia um lixo. Não era eu. E foi isso. Não bebo uma gota desde então."

"O primeiro ano em que eu estive sóbrio foi provavelmente o pior ano da minha vida", continuou Taylor. "Meu sistema imunológico estava ferrado. Eu me isolei completamente. Eu estava fraco o tempo todo. Não sabia quem eu era. Às vezes você se define pelos seus vícios, e eu era conhecido como o festeiro. Eu era o cara que estava sempre pronto para sair e beber todas. De repente, eu tinha que descobrir quem eu era sem isso, e levou muito tempo. Eu joguei minha esposa pra escanteio por um tempo, eu era muito egoísta, de verdade."

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Sobre André Dehoul

Sou um psicólogo nascido no ano dos álbuns de estreia do Kiss e Rush; no mesmo ano de "Stone Cold Crazy" do álbum "Sheer Heart Attack" do Queen; "I Shot The Sheriff", "Band on the Run" e "You Ain't Seen Nothin'Yet" estão nas rádios. Rock é excência, de Elvis Presley a Little Richard , de Beatles a Sabbath, de T. Rex a Led Zeppelin, de Rush a Pink Floyd. Não sou purista ou "true" segundo os mais novos, apesar de minha preferência pelo hard rock e metal tradicional. Tenho bronca de algumas subdivisões pós modernas do metal (nesse ponto sou purista, prefiro sem gelo). Conheci depois de velho o stoner rock e gostei (o retorno aos setenta sempre é bem vindo). Este sou eu.
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